Política

Gilvam Borges diz que eleição de Furlan como prefeito de Macapá foi resultado de disposição e coragem

Mas o presidente do PMDB nega que esteja pensando em fazer parte do governo municipal e fala em 2022


O ex-senador Gilvam Borges, presidente estadual do MDB no Amapá, disse nesta terça-feira (20), em entrevista na Rádio Diário FM (90.9), programa Luiz Melo Entrevista, que a eleição do deputado estadual Dr. Furlan (Cidadania) como prefeito de Macapá foi resultado de uma disposição de coragem, pois se tratou de uma coligação formada por apenas três partidos contra um adversário (Josiel Alcolumbre) que tinha 12 agremiações ao seu lado. Ele revelou que a coligação de Furlan atraiu “apoio invisível” de deputados estaduais e de vereadores de Macapá.

 

“O Furlan foi muito competente. Ele recebeu apoio do senador Capiberibe, do senador Randolfe, da doutora Patrícia Ferraz e do Cirilo Fernandes, e isso já vinha sendo trabalhado por ele desde o primeiro turno da eleição”, contou.

 

Quanto a fazer parte do governo municipal a partir do ano que vem, Gilvam Borges disse que pode servir em qualquer posição, desde que seja para contribuir com a população.

 

Para Gilvam, Josiel Alcolumbre fez uma campanha errada ao virar “papagaio”, pesando muito nas costas do prefeito Clécio Luiz. Segundo ele, Josiel deveria aparecer de outra forma e não em todas as obras do atual prefeito. “Até o Clécio cansou de segurar o Josiel, e ainda tentaram afogar a força do governo do estado ao deixar de lado o governador Waldez Góes”, afirmou.

 

Sobre o desempenho do MDB nas eleições de 2020, Gilvam admitiu o retrocesso. Em Macapá o partido elegeu apenas o vereador Gian do Nae para o quinto mandato, deixando a desejar nos demais municípios, incluindo Santana, onde o candidato Dilson Borges, ex-prefeito de Mazagão, teve atuação pífia e deixou o partido. Gilvam também comentou as fracas atuações do PSB, PDT (cada um elegeu apenas um vereador) e do PT (elegeu apenas uma vereadora em Santana) e entende que o mundo político mudou depois da Operação Lava Jato.

 

Com relação a 2022, Gilvam Borges previu que o vice-governador Jaime Nunes (PROS) assumirá o comando do estado no final do primeiro semestre de 2021 formando-se um polo de liderança para a disputa do ano seguinte, faltando saber se Jaime vai buscar aliança com o prefeito Furlan. Os outros polos seriam encabeçados pelos senadores Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre. “Posso prever revés para o governador Waldez Góes (PDT) e vamos para o contraponto com o senador Davi Alcolumbre”, ressaltou.


Deixe seu comentário


Publicidade