Esportes

Ypiranga Clube elege neste domingo seus novos dirigentes para os próximos dois anos

A chapa que presta homenagem ao ex-presidente José Barros é a única registrada legalmente


Ricardo Oliveira e Célio Conrado Góes, que encabeçam a chapa “José Barros”, devem ser eleitos neste domingo (31) para os cargos de presidente e vice-presidente do Ypiranga Clube, agremiação que está sem presidente desde a morte de José Barros da Silva, o Mirreca, dia 2 de janeiro, vítima da covid-19 que matou seis ex-dirigentes da agremiação. Os eleitos terão mandato de dois anos.

 

Ricardo e Célio formam a única chapa registrada para o pleito seguindo as regras do edital assinado por Adervani Costa de Oliveira e Francisco das Chagas de Lima, presidente e vice-presidente do Conselho Deliberativo do clube. São 425 sócios com direito a voto.

 

De acordo com o edital, além do conselho diretor, serão eleitos os membros transitórios do conselho deliberativo e presidente e vice-presidente da assembleia geral.

 

Ivan Tundelo, presidente da Comissão Eleitoral, informa que a assembleia geral será aberta às 8 horas, e se desenvolverá por videoconferência e transmitida pela plataforma de comunicação google Meet, através do link meet,.google.com/ate-vpge-pgs. Tundelo também esclarece que a assembleia geral será transmitida e gravada durante o seu tempo de duração, sendo disponibilizadas para as autoridades judiciais e aos dirigentes do clube.

 

História do Clube

Em 15 de maio de 1963, jovens integrantes da extinta Juventude Oratoriana do Trem (JOT), movimento que pertencia à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, fundaram o Ypiranga. A agremiação é conhecida como “Clube da Torre”, em alusão à torre da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Trem, o principal símbolo do clube, e também como “negro-anil”, por causa das suas cores oficiais azul e preto.

 

O Ypiranga manda os seus jogos no Estádio Milton de Souza Corrêa, também conhecido como “Zerão”, com capacidade para cinco mil pessoas. Sua torcida é a maior do estado do Amapá. Juntamente com o São José, faz o maior clássico do campeonato estadual, sempre lotando os estádios amapaenses.

 

Durante a fase amadora do futebol amapaense, o clube conquistou apenas o título estadual de 1976. Já na era profissional, tornou-se um dos mais bem sucedidos do estado. Já na década de 1990, o Ypiranga venceu os campeonatos amapaenses de 1992, 1994, 1997 e 1999. No título profissional de 1992, aliás, o time era treinado por Dadá Maravilha e aquele foi seu primeiro e único título de sua trajetória como técnico de futebol.

 

No início do século XXI, o Ypiranga manteve sua hegemonia no cenário local vencendo mais três estaduais em 2002, 2003 e 2004.

Contudo, atolado em dívidas, o clube não conseguiu montar uma equipe a altura dos adversários para disputar o Amapazão 2006 e acabou por ser rebaixado.

 

Voltou a divisão principal em 2011 e chegou a disputar, no ano seguinte, a semifinal do primeiro contra o Oratório, que venceu por 1 a 0. Em 2013, fez apenas figuração nos dois turnos, embora ficasse empatado em pontos e saldo de gols com o Trem, mas foi eliminado por ter menos vitórias que a Locomotiva. Entre 2014 e 2016, não jogou o campeonato amapaense.

 

A volta por cima ocorreu em 2018 quando o clube superou o Santos nos pênaltis e conquistou o título estadual depois de 14 anos. Duas temporadas depois, o clube venceu o Amapazão 2020 ao derrotar o Santana na final, conquistando seu nono título na era profissional.


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