Dia de Iemanjá ganha evento híbrido organizado pela Prefeitura de Macapá
Instituto Improir, em parceria com a Fecarumina, realizarão o Festival de Iemanjá, nesta terça-feira, dia 2 de fevereiro.

Cleber Barbosa
Da Redação
A Prefeitura de Macapá, por meio do Instituto Municipal de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), prepara uma live para homenagear a rainha do mar. A live será transmitida a partir das 17h30 desta terça-feira, dia 2, na página da Prefeitura de Macapá. Em entrevista no rádio, lideranças do segmento deram mais detalhes sobre o evento.
Falando ao programa Café com Notícia, na Diário FM (90,9), a diretora-presidente do Improir, Maria Carolina, disse que o Festival de Iemanjá acontece tradicionalmente no dia 2 de fevereiro. A programação foi organizada em parceria com Federação dos Cultos Afro-religiosos de Umbanda e Mina Nagô do Amapá (Fecarumina).
Para ela, uma oportunidade de reafirmar os valores e a religiosidade afro.
“Estamos numa gestão dialógica com todo a comunidade negra, que é como deve ser e trazendo os direitos que devem ser implementados. O festival de amanhã já é uma tradição do calendário de aniversario da cidade de Macapá”, diz a dirigente do Improir.
Tolerância
Também presente ao estúdio, o vice-presidente da Fecarumina, Pai Almeida Canuto, falou sobre a oportunidade de fazer reflexões sobre os tempos difíceis que a humanidade está passando. “Às vezes pecamos muito pedindo, pedindo e é hora de agradecer, é hora de agradecer o pai todo poderoso pela força de Oxóssi, a beleza de Oxum, a justiça de Xangô. Vamos saudar e que ele emane bênçãos para o ano que está começando”, conclui o sacerdotes Almeida Canuto.
Por fim, ele também lembrou do sincretismo religioso e a necessidade de mais diálogo como também os cuidados com a natureza e o combate ao novo Coronavírus.
“A federação traz um festival adaptado às novas maneiras de viver e orientamos a cada casa de axé, terreiros e centros que não joguem garrafas, pentes e e outras ofertas no rio que prejudiquem a casa de Yemanjá”, concluiu.
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