PF reprime organizações criminosos na fronteira de Oiapoque com a Guiana Francesa
Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão preventiva contra criminosos que atuam naquela região fronteiriça.
Elden Carlos
Editor-chefe
A Polícia Federal (PF), no Amapá, cumpriu 3 mandados de prisão preventiva e 8 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (11) nos municípios de Macapá e Oiapoque durante a Operação Quinino.
Segundo a PF, objetivo foi desarticular duas organizações criminosas que atuam com a prátioca de diversos crimes nos dois municípios.
Os alvos foram residências e um órgão público. As investigações iniciaram após apreensão de armas e drogas na região de Oiapoque, trazidas por indivíduos que tentavam entrar no Brasil por via fluvial. Na ocasião, foi descoberta uma rota ilegal entre Suriname, Guiana Francesa e Brasil. Esse caminho era usado para a prática de diversos crimes transnacionais como: tráfico internacional de drogas, de armas e de pessoas. Além disso, promovia a migração ilegal para os países fronteiriços com o estado do Amapá.
Foi apurado que, por semana, um grupo realiza em torno de três viagens internacionais, com em média 20 passageiros em cada uma, ao custo de R$ 1,5 mil por pessoa. Ainda no âmbito da operação, a PF trabalha para desarticular outro grupo criminoso que controla o tráfico de cocaína na região de Oiapoque. Durante a operação uma mulher foi presa em flagrante por tráfico de drogas.
Uma vez condenados, os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes já citados, além de organização criminosa e associação para o tráfico. A pena somada em todos os delitos alcança 37 anos de reclusão.
‘Quinino’ é o nome do componente de um remédio utilizado no tratamento da malária, doença tropical que acomete muitas das pessoas que se arriscam nessas rotas ilegais.
Com informações e imagens: Divulgação/PF
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