Em dois anos de atividade, Bioparque distribuiu mais de duas mil doses de mel
Atualmente o Bioparque da Amazônia tem 130 colmeias e a meta é que o espaço tenha, pelo menos, 350 colmeias instaladas para consolidar o espaço ecoatrativo.

Na última terça-feira (09), a empresa responsável pelo manejo e consultoria técnica especializada das colmeias no meliponário do Bioparque da Amazônia reuniu-se com o corpo técnico do parque para apresentar os resultados dos trabalhos realizados em 2019 e 2020 e, além disso, apresentar o plano de ação para os próximos dois anos.
A reunião com a empresa busca estreitar a relação da gestão do parque com os colaboradores. “Nós recebemos os resultados da meliponicultura desenvolvida no parque para realizar o planejamento estratégico e de manejo das colmeias”, explicou o biológo do Bioparque, Bruno Breno Nery.

De acordo com o biólogo e responsável técnico pela empresa, Richardson Frazão, a apresentação dos resultados tem o objetivo de prestar contas.
“Este alinhamento permite avaliar o potencial das abelhas para o Bioparque e também mostrar as inovações no processo iniciado, de maneira que o mesmo possa ser consolidado e tenha maior impacto no consumo de mel puro pelos visitantes do Parque”, disse Frazão.
Segundo o responsável técnico, o Bioparque tem excelente capacidade produtiva do mel das abelhas da espécie Melipona, que não possuem ferrão. “Aqui no Parque temos a área de mata nativa, que favorece a produção do mel das abelhas da Amazônia que por não possuírem ferrão, a produção tem um custo inferior em relação as abelhas africanas”, destacou o responsável.
Resultados
Atualmente o Bioparque da Amazônia tem 130 colmeias e a meta é que o espaço tenha, pelo menos, 350 colmeias instaladas para consolidar o espaço ecoatrativo.
Nos dois anos de atividade, foram distribuídas mais de duas mil doses de mel para as crianças e, além disso, a empresa promoveu oficinas ao ar livre para apresentar a arte da meliponicultura na Amazônia.
O projeto trabalha com três espécies de abelhas – Tiúba (Melipona compressipes), Jurupará (Melipona fulva) e Uruçu laranjada/Jandaíra do Marajó (Melipona paraenses), todas nativas da região amazônica.
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