Polícia

Quadrilha é presa acusada de homicídio e ocultação de cadáver

Investigados participaram do assassinato e ocultação do cadáver de um adolescente, de 17 anos, em outubro do ano passado. Vítima integrava a mesma facção que os suspeitos.


Elden Carlos
Editor-chefe

 

Cinco pessoas investigadas por homicídio e ocultação de cadáver foram presas nesta quinta-feira (25), durante uma operação da Delegacia Especializada em Crimes contra a Criança e Adolescente (DERCCA), com o apoio da Divisão de Capturas e Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (DEIAI). As prisões são preventivas.

Segundo o delegado Ronaldo Entringe, que preside o inquérito, os alvos da operação, que são faccionados, participaram do assassinato de um adolescente de 17 anos no dia 23 de outubro do ano passado no bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá. A vítima integrava a mesma organização criminosa dos investigados. O corpo do adolescente nunca foi encontrado.


“A vítima, que era membro da mesma organização criminosa dos investigados, foi atraída por duas mulheres para uma área de ponte no bairro Novo Horizonte. O adolescente seguiu para o local pensando que iria encontrar uma festa com bebidas, drogas e mulheres. Ao chegar lá, a vítima foi morta com golpes de faca. Ainda estamos investigando se há outras pessoas envolvidas no crime e como realmente o rapaz foi morto”, destacou o delegado.

Até o momento, as investigações apontam que a motivação do crime estaria relacionada às atitudes da vítima, as quais não estariam de acordo com o que a organização criminosa determina. “A partir dessas prisões vamos à busca da localização do corpo para que a família tenha o direito de enterrá-lo”, concluiu Entringe.

Os investigados foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado [motivo fútil e meio que impossibilitou a defesa da vítima] e ocultação de cadáver.

Após prestar depoimento na sede da DERCCA o grupo foi encaminhado para exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) antes da transferência para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Imagens: Divulgação/PC


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