Polícia tenta identificar assassino de cuidador de idoso
Oziel Tavares, de 40 anos, conhecido socialmente como ‘Monaliza’, trabalhava há muitos anos como cuidador de idosos. A trans foi vítima de latrocínio, segundo linha principal da polícia.

Elden Carlos
Editor-chefe
Oziel Tavares da Silva, de 40 anos, conhecido socialmente como ‘Monaliza’, foi encontrado morto no início da tarde desta terça-feira (20) em uma casa localizada na Passagem José do Espírito Santo de Araújo, bairro Perpétuo Socorro, zona leste da capital.
O corpo foi encontrado debruçado sobre a cama pelo patrão de Monaliza. “A Monaliza já trabalhava com minha família há muito tempo, em Laranjal do Jari. Há cerca de dois meses ela passou a trabalhar para mim, aqui em Macapá, como cuidadora do meu pai, que tem 85 anos. Ela saiu de casa na sexta-feira (16), depois do trabalho, e veio passar o final de semana na casa dela, aproveitando a folga. Só que já fazia dois dias que não tínhamos contato e ela não apareceu. Como sempre a deixava na cabeceira da ponte, vim perguntando onde ela morava. Percebi que a porta da frente estava entreaberta e entrei, quando cheguei no quarto me deparei com essa cena”, disse o patrão de Monaliza, que por medida de segurança não será identificado nesta reportagem.
O homem acionou de imediato a polícia. Segundo informações iniciais colhidas pelo delegado Dante Ferreira, da Delegacia de Homicídios, imagens de uma câmera de segurança na região mostra o principal suspeito do crime deixando o imóvel carregando um botijão de gás. O caso é tratado inicialmente como latrocínio.
“O suspeito estava escolhendo uma casa para furtar. Ele passou um bom tempo para abrir a porta. Presumimos que a vítima tenha acordado com algum barulho e o criminoso a esfaqueou. A perícia encontrou três perfurações inicialmente. Do imóvel foi levado o botijão de gás, um aparelho celular e a bolsa da vítima. Agora, com base nessas imagens vamos tentar identificar o assassino”, declarou.
O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado. Vizinhos lamentaram a morte de Monaliza, que era muito querida na região.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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