Cidades

SVS/AP apresenta dados comparativos do lockdown

Superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá, Dorinaldo Malafaia, também falou sobre a falta de vacinas CoronaVac para idosos em Macapá.


Railana Pantoja

Da Redação

 

O superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS/AP), Dorinaldo Malafaia, apresentou na manhã desta quinta-feira (22) os dados comparativos do lockdown que foi adotado por 18 dias no estado.

Segundo o superintendente, no dia 27 de março, antes do vigor da medida, a média móvel de casos por dia era de 554 e caiu para 258 no dia 16 de abril, após o lockdown.

 Houve também redução no número de óbitos. Na semana encerrada em 10 de abril, foram registradas 67 vidas perdidas em decorrência da Covid. Na semana seguinte, este número caiu para 49. Mas, as internações continuam com taxa elevada.

“A variante, além de ser muito transmissível, varia de aguda para crônica rapidamente. Ela [variante] tem predominância entre um público jovem, e esse público de 30 a 59 anos passa mais tempo internado e agravando. Isso leva a um período de hospitalização de 20, 30 dias, e obviamente, ocupa bastante leito”, justificou Dorinaldo Malafaia, superintendente da SVS/AP.

 

Desabastecimento

Nos últimos dias, a Prefeitura de Macapá tem suspendido a aplicação de doses de vacina em idosos, alegando falta do imunizante CoronaVac, o recomendado para este público.

“Quando recebemos, orientamos a partir do Ministério da Saúde que as prefeituras sigam determinado público, organizando e comunicando a população. As pautas 8 e 9, da semana passada, diziam que, se necessário, poderiam ser usadas as segundas doses para antecipar a vacinação, mas, eram duas pautas para idosos de 60 a 64 anos. Por alguma decisão, a Prefeitura de Macapá se antecipou com o restante e já iniciou com o público de comorbidades. Então, a PMM precisa se organizar para evitar esses transtornos. Se vai faltar, observe o estoque e avise bem antes a população”, finalizou Dorinaldo.


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