Política

Mandato/recursos: Davi faz avaliação de emendas destinadas ao Amapá

Segundo o senador, além das emendas já em execução, novos projetos nos municípios estarão recebendo ajuda articulada pelo seu mandato em Brasília (DF) nos próximos meses.


Fotos: Joelson Palheta

Railana Pantoja
Da Redação

 

Davi Alcolumbre, ex-presidente do Senado Federal e senador do Amapá, participou na manhã desta sexta-feira (23) do programa radiofônico Luiz Melo Entrevista, na Diário FM, para um balanço das emendas parlamentares já destinadas ao estado, em seu atual mandato, em Brasília.

Segundo o senador, além das emendas já em execução, novos projetos nos municípios estarão recebendo ajuda articulada pelo seu mandato em Brasília (DF) nos próximos meses.

 

Diário – Senador, nos fale, inicialmente, sobre a quadra de tênis [pública] que acaba de ser inaugurada… 

Davi – Pois, é. Foi a obra da quadra de tênis da Praça Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Trem. Ontem (22), eu e o prefeito Furlan tivemos a oportunidade de dar à população um espaço para prática de mais uma modalidade esportiva. Mas, nesse caso em especial, nosso maior objetivo foi tornar o tênis de quadra um esporte menos elitizado e provar que ele [cidadão comum] pode ser, sim, acessível, tanto que agora temos uma quadra pública para isso.

Diário -A  Codevasf chegou ao estado, também como resultado de seu trabalho parlamentar em Brasília. Enfim, o que o Amapá ganha com a Codevasf, senador?

Davi – A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba é uma empresa pública brasileira existe há 47 anos, tem autonomia administrativa, financeira, orçamentária e capacidade de execução. Senadores de vários estados do Nordeste me apresentaram o trabalho, que é chegar, fazer e entregar rapidamente para resolver problemas. Então, apresentei Projeto de Lei ampliando a área de atuação da Codevasf e trazendo para o estado. Os amapaenses irão conhecer os benefícios ao longo dos anos, mas, já posso adiantar que conseguimos destinar R$ 130 milhões para a Companhia usar no Amapá, inicialmente. Isso significa que vamos entregar nos próximos meses cerca de 82 máquinas pesadas para os municípios do estado, sendo 25 devidamente adequadas para a agricultura familiar; o asfaltamento da Ilha de Santana e a construção da orla do Perpétuo Socorro. A Codevasf também vai fazer a Linha Verde, que interliga o bairro Infraero ao KM-9. São recursos significativos que, às vezes, os municípios não conseguem ter. Esse é um dos exemplos do que está por vir.

Diário – De que forma o senhor tem auxiliado no combate ao Coronavírus no Amapá?

Davi – Temos facilitado bastante a questão logística de insumos, medicamentos e tudo que é necessário para salvarmos vidas. Sempre que sou acionado, prontamente busco contatos, pois sabemos que a logística para o estado é somente por avião ou barco e isso é demorado. Mas, especialmente, nos orgulha a aquisição das três usinas de oxigênio. Em 30 dias conseguimos três, estamos indo para a quarta usina. Com isso, resolvemos o problema da falta de oxigênio no Amapá durante a pandemia e demos segurança aos municípios. Fizemos uma união de esforços, solicitei as usinas ao Ministério e logo e seguida recebemos. Já a terceira usina, em Macapá, foi fruto de articulação com uma empresa privada. Outra ajuda foi com os cilindros de oxigênio para Macapá, foram 500.

Diário – Nos últimos anos o seu mandato tem se destacado na destinação de recursos para mobilidade urbana em Macapá. É uma prioridade?

Davi – Fizemos uma prestação de contas nesta semana à Prefeitura de Macapá, e, num rápido levantamento, contabilizei R$ 300 milhões fruto do meu trabalho. Além de destinar emendas e executá-las, tenho conseguido destravar as de outros representantes em Brasília. Um exemplo é a que vai permitir a iluminação pública da orla de Macapá, é fruto de emenda de um ex-deputado federal, no valor de R$ 1, 1 milhão mas estava travada. O prefeito Furlan me pediu ajuda, eu entrei em contato com Brasília e ontem (22) já estava na conta o recurso. Então, eu uso da minha influência, prestígio e trabalho para trazer recursos para meu estado, independente de quem seja o parlamentar.

Diário – O senhor, numa parceria com o governo estadual, tem programado para os próximos dias reunião com o BNDES. Tem a ver com aquela tratativa sobre água e esgoto iniciada lá atrás, em 2016?

Davi – Há muito tempo o Brasil não tem capacidade de execução para obras de infraestrutura, drenagem, saneamento básico e água tratada. Em 2016, o Governo do Amapá assinou um termo com o BNDES para que fosse feito um estudo de viabilidade sobre essas questões no estado, mas, era um investimento muito alto e não teria como fazer isso. No último dia 21 de abril, os 16 municípios assinaram um termo de cooperação técnica, entregando ao BNDES a possibilidade de licitação para uma concessão pública de água e esgoto no estado. É um projeto piloto, o primeiro do Brasil, fruto de articulação política nossa. Após seis anos, o BNDES vai fazer a licitação por 30 anos para que uma empresa cuide da água e esgoto do Amapá, de forma universalizada.

Imagens: Joelson Palheta


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