Polícia

Gaeco e Núcleo de Inteligência do Ministério Público prendem foragida da Operação Octopus

A mulher foi presa na cidade de Ferreira Gomes e levada para o Iapen


Dando continuidade na Operação “Octopus”, o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Grupo de Atuação Especial para Repressão ao Crime Organizado (GAECO/AP) e Núcleo de Inteligência do MP-AP (NIMP), deu cumprimento nesta quarta-feira (28) a um mandado de prisão preventiva,  no município de Ferreira Gomes. A ação foi realizada pela coordenadora do GAECO-AP, promotora de Justiça Andréa Guedes, em conjunto com a promotora de Justiça Socorro Pelaes, que também atua na unidade especializada do órgão ministerial.

 

Na ação, uma mulher que estava foragida foi presa e encaminhada ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). O nome da pessoa presa não foi revelado, mas o Diário do Amapá apurou que a foragida da primeira fase da operação era Irrane de Almeida Pereira, mulher do prefeito de Ferreira Gomes e irmã do vereador Radson de Almeida Pereira, presidente da câmara local.

 

Na última sexta-feira (23), o GAECO/AP, com apoio do NIMP e Gabinete Militar da instituição, e a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Força Tática, cumpriram 50 mandados de busca e apreensão nos municípios de Macapá, Ferreira Gomes, Cutias, Santana, Itaubal e Tartarugalzinho. Na ação, dos 12 mandados de prisão preventiva expedidos pelo juízo da Comarca, seis pessoas estavam foragidas, com uma delas sendo presa na ação de hoje.

 

Entenda o caso

A Operação “Octopus” é fruto de investigação iniciada em 2019, que apura o desvio de recursos públicos por uma suposta Organização Criminosa no Estado (ORCRIM), que estaria cometendo crimes de fraude em licitação na Prefeitura do Município de Ferreira Gomes, com a participação de secretários e servidores municipais, cooperativas de transportes e empresários do ramo da construção civil.

Conforme a coordenadora do GAECO/AP, assim como as seis pessoas presas na última sexta-feira, o nome da cidadã presa nesta quarta-feira não será divulgado para não comprometer as investigações que correm em segredo de Justiça. Entre os crimes praticados pela ORCRIM que estão sendo investigados são: fraude à licitação, organização criminosa, falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de dinheiro. Quatro dos presos na primeira fase da operação foram soltos por decisão do juiz Heraldo Nascimento Costa.


Deixe seu comentário


Publicidade