Cidades

Defesa Civil e SIMS prestam assistência às famílias atingidas pela cheia do rio Jari

Na última terça-feira (18) o nível do rio Jari subiu 2.30 metros, o maior registrado no ano. Defesa Civil e Secretaria de Inclusão e Mobilização Social prestam assistência às cerca de 600 famílias afetadas diretamente.


Lana Caroline
Da Redação

Na manhã desta quinta-feira (20), durante o programa LuizMeloEntrevista (Diário 90.9FM), o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), e coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel BM Wagner Coelho, e a secretária estadual de Inclusão e Mobilização Social, Albanize Colares, trataram sobre o alinhamento de ações conjuntas ao município de Laranjal do Jari, distante 267 quilômetros da capital, que sofre novamente os impactos causados pela cheia do rio Jari.

Segundo Albanize Colares, a princípio, está sendo feito o mapeamento das áreas atingidas no sentindo de que se tenham números concretos para se traçar as estratégias de atendimento às famílias em situação de risco. “Vamos fazer ainda nesta quinta-feira uma visita monitorada nas áreas afetadas, para que nós possamos verificar os encaminhamentos com a assistência social, como a destinação de cestas básicas, através do programa Comida em Casa, e o aluguel social, para as famílias que se encontraram em situação de desabrigadas”, afirmou Albanize.

Ao todo, segundo o relatório parcial obtido pela Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS), é que cerca de 600 famílias tenham sido atingidas com a cheia do rio Jarí. Três delas estão desalojadas e uma desabrigada. A cheia atingiu oito bairros do município: Samaúma; Malvinas; Centro; Santarém; Sagrado Coração de Jesus; Nova Esperança; Prosperidade e Centro Mirilândia.

A secretária ainda afirmou que será feito o mapeamento para a distribuição de cestas básicas para famílias mais vulneráveis. “Vamos fazer visitas às famílias atingidas e um mapeamento delas, pois muitas foram afetas, mas não estão em vulnerabilidade. Vamos fazer esse levantamento para que o governador possa estar dando o suporte necessário”, finalizou.

O coronel BM Wagner Coelho afirmou que a Escola Estadual Mineko Hiashida está servindo como abrigo para os desalojados e que outros serão criados, caso haja necessidade de remanejamento de novas famílias. “A cada momento que vai se ocupando o abrigo na escola, já vai sendo criado outro para ser utilizado. Deixar claro que esse desastre natural, provocado principalmente pelas fortes chuvas nas cabeceiras dos rios, tem um diferencial, pois estamos em pandemia e por isso temos a presença do Dorinaldo Malafaia (SVS) no município”, afirmou.

A presença do superintendente da Vigilância em Saúde no município é para agilizar a imunização da população que não foi vacinada contra a Covid-19. Será feito um esquema vacinal para que não haja aglomeração e que todos possam ser imunizados.

O coronel afirmou ainda que até o início do mês de junho a população tem que se preparar, pois as chuvas ainda são intensas. “Estamos no final do inverno amazônico, mas está acontecendo à subida dos rios. Isso é típico das chuvas na cabeceira. No mês de maio e no início do mês de junho a gente tem que se preparar e ficar em alerta ainda maior porque ainda tem muita chuva por vir”, concluiu.


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