Ossada de cachalote encontrada no Bailique é enterrada para conservação
O animal encontrado no Amapá tem cerca de 10 metros e somente com pesquisas será possível dizer o que tem levado animais cetáceos, como a baleia jubarte e agora a cachalote, a encalharem na região costeira do Amapá.

Railana Pantoja
Da Redação
O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) iniciou o preparo para conservação da ossada da cachalote encontrada na região do Bailique na semana passada. Segundo Alan Cardec, diretor de pesquisas do Instituto, a ideia é que o material integre o acervo do Iepa.

“Já temos a ossada da baleia jubarte, que ficou encalhada em 2018, e agora temos da cachalote. Seríamos o primeiro estado brasileiro a ter montadas as ossadas de uma jubarte e de uma cachalote no mesmo ambiente, então, a ideia é que ela integre nosso acervo, sim”, explicou o diretor.
O resgate do material do animal foi realizado durante o fim de semana pela própria população ribeirinha do Bailique, já que a área onde a cachalote foi encontrada é de difícil acesso e levariam dias até a chegada dos pesquisadores.
“Os ossos foram enterrados pelos moradores da região e serão conservados no mesmo ambiente por quatro ou seis meses, até que a gente possa retirar novamente e trazer para Macapá”, complementou.
Segundo Alan, este é o primeiro registro oficial de encalhe da espécie na região, mas, “existem histórias de que em 2008 foi encontrado uma ossada, porém, não temos esse registro. Portanto, oficialmente, é a primeira vez”.
Animal
O cachalote é um enorme animal marinho, reconhecido pela enorme cabeça quadrada e o maxilar inferior estreito. É um mamífero cetáceo, assim como as baleias e os golfinhos. O animal encontrado no Amapá tem cerca de 10 metros e somente com pesquisas será possível dizer o que tem levado animais cetáceos, como a baleia jubarte e agora a cachalote, a encalharem na região costeira do Amapá.
Mapa mostra locais de encalhe dos animais: em amarelo, o ponto da cachalote; em vermelho, região onde foi encontrada a baleia jubarte, em 2018
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