Guarda Civil de Macapá intensifica fiscalização contra uso de linhas chilenas e enceradas
A população pode colaborar denunciando a comercialização e prática irregular dos produtos através dos números 153 e 190.

Lana Caroline
Da Redação
A Guarda Civil Municipal de Macapá está intensificando o combate ao uso de linhas chilenas e enceradas durante os meses de junho e julho, a fim de evitar acidentes e, até mesmo, mortes. O chefe de Divisão de Operações da Guarda Municipal, guarda civil David Tadeu, afirmou que estão sendo mapeadas as áreas com maior concentração de pessoas empinando papagaios/pipas.
“A Guarda está diurnamente nas ruas tentando mapear toda a cidade e colocar em prática a questão do recolhimento das linhas enceradas. Atendemos um caso, recentemente, na Fazendinha, de um motoqueiro que sofreu um acidente com linha chilena”, detalhou.
A fiscalização acontece todos os anos no período das férias de verão, quando as equipes trabalham de forma intensiva e educativa, percorrendo praças e locais públicos para verificar a ocorrência do uso destes materiais. Lugares como as praças do Araxá, Aturiá, do Forte, orla do bairro Cidade Nova e do Distrito da Fazendinha são onde muitas pessoas são flagradas realizando essa prática.
“Nós orientamos a família, os pais, a ensinar os seus filhos empinarem papagaios, sem problema nenhum, mas com linha branca e em uma área bem aberta e de pouco movimento. A questão de encerar e usar a linha chilena é o problema, e temos relatos de pessoas que saem com a intenção de usar essas linhas. Nas sextas, sábados e domingos estamos com um efetivo maior nas ruas para coibir essas práticas”, afirmou David Tadeu.
A utilização de linhas encerradas ou equivalentes pode gerar lesões corporais graves e elas são mais comuns na região da face e pescoço e em alguns casos pode até ser fatal. A Lei n° 1.455/05, chamada de Lei do Cerol, proíbe o uso do material cortante em linhas de pipas, papagaios e similares nos logradouros públicos do município de Macapá.
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