Heraldo Almeida

Antologia Poética: A Beleza de Ser Negro


Antologia Poética: A beleza de ser negro, elevando a autoestima e a subjetividade do ser, tendo como idealizador e autor organizador Ivaldo da Silva Sousa, é uma obra que almeja através da poesia, elevar a positividade da população afrodescendente.

 

A obra traz a composição poética de vários autores, que fazem do universo da poesia um veículo para ajudar a vencer o preconceito étnico-racial. O livro traz uma rica seleção poética com composições de vários autores, estes usam a poesia como um veículo para ajudar a vencer o preconceito étnico-racial.

 

A obra tem como propósito promover a autoestima do negro através da arte poética, favorecendo assim, seus esquemas mentais e contribuindo para a internalização de suas subjetividades, e a poesia é uma forma simples e prazerosa de ajudar nas construções da subjetividade do ser humano, assim, posso afirmar que as palavras são armas poderosas capazes de mudar nossas ações, nossos esquemas mentais, nossa autoestima e nossas emoções subjetivas.

 

Esta obra foi selecionada e financiada pelo edital nº 009/ 2020 – Secult – “Pimpolho Sanches”, Seleção e Fomento à Programas, Projetos e Ações Artísticas e Culturais Continuadas, com recursos da Lei Aldir Blanc, foi apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura do Amapá, Secult/AP. Os recursos são provenientes da Lei Federal nº 14.017, de 29 de Junho de 2020, sendo agenciado pela OCA Produções.

 

De acordo com a Lei 11.645/08, todas as escolas devem recontar a história da população negra e mostrar o verdadeiro potencial, a verdadeira capacidade que temos em desenvolver nosso cognitivo, partindo desse pressuposto, selecionamos poemas que pudessem expressar toda a grandiosidade de ser negro.

 

“Precisamos sim nos preocupar em vencer o preconceito étnico-racial, sabemos que o preconceito pode afetar todo o desenvolvimento de uma pessoa, e a poesia é uma forma simples e prazerosa de ajudar nas construções da subjetividade  do ser humano”, disse o autor. (Ivaldo Sousa)

 

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Açaí guardiã
Zum de besouro
Um imã
Branca é a tez da manhã

Djavan

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 Merecimento

Os agitadores culturais, kekeu e Fabíola, receberam votos de louvor, na manhã desta sexta (25), na Câmara Municipal de Macapá, pelo projeto ‘Amor Junino’, que eles apresentam através de live durante o mês de junho.

O pedido foi feito pelo vereador Nelson Souza (PSD), que destacou a importância dessa iniciativa para a divulgação e o fortalecimento do movimento das quadrilhas juninas, no Amapá. Parabéns.

 

Live Solidária

Neste sábado (26) a quadrilha junina Simpatia da Juventude vai realizar a sua 2ª Live Solidária, a partir das 19h, pela página da instituição, no Facebook.

 

‘Iárica’

Título de uma música nova que o poeta Joãozinho compôs em parceria com o compositor Cristovão Bastos, para a cantora Patrícia Bastos.

 

‘Grito de Liberdade’

Música da cantora e compositora amapaense Rose Show, ‘Grito de Liberdade’. Uma canção no ritmo do marabaixo para valorizar a força, luta e conquista da mulher tucuju.

“Eu quero mudar, Amapá/Eu quero voar, Brasil/Eu sou mulher pra enfrentar, borboletas a mil…”.

 

Açaí

Cantor e compositor Djavan, explica o significado do verso da letra da música ‘Açaí’: “Açaí guardiã, zum de besouro um imã, branca é a tez da manhã…”, criticada por especialistas.

“Não há nenhuma pessoa que viva no norte do Brasil que não entenda que o açaí é a fruta que faz com que a subsistência daquelas pessoas esteja garantida, porque é uma fruta abundante, barata, muito nutritiva e com ela se faz tudo. Por isso, açaí guardiã. O que há é a falta de alcance de alguns críticos que nos pune pela sua ignorância. Eu não posso fazer nada. Não há nada na minha letra que não faça sentido”.

 

‘Mãe e Só’

Título de uma bela música dos compositores Celso Viáfora, Rafael Altério e Pedro Altério. A obra foi gravada pela cantora Emília Monteiro no CD, ‘Cheia de Graça’.

“Mãe, numa taba do Alto Xingu parou de fazer beiju pra levar curumim ao Pajé. Mãe, quando a reza de fé não sarou mandou levar sinhazinha no candomblé…”.

 

Lamentável

O bom gosto dos artistas da nova geração da música brasileira parece estar de férias sem prazo pra voltar.

Muita produção comercial nas obras com pouca qualidade no conteúdo. Lamentável.