Moradores invadem área no conjunto Mestre Oscar Santos
O secretário municipal de Habitação e Ordenamento Urbano, Rafael Martins, afirmou que a área invadida é de propriedade da prefeitura de Macapá e que a secretaria já está tomando providências para retirar os invasores do terreno.

Lana Caroline
Da Redação
Desde sábado (03), um grupo de pessoas está demarcando lotes em área que integra o conjunto habitacional Mestre Oscar Santos, na zona Norte de Macapá. Os invasores afirmam que o objetivo é erguer moradias no terreno. A área é de domínio do Município que já se posicionou sobre a ocupação irregular.
Com placas nominais, fitas e pedaços de madeiras eles delimitam os lotes. Os invasores alegam não ter onde morar, afirmando que a área está abandonada há pelo menos oito anos. “Aqui era muito sujo, tinha lixo, muitos bandidos se escondiam aqui e até estupros aconteciam. Limpamos tudo para construir nossas casas. Aqui é minha última esperança”, afirmou uma moradora.
Sobre essa invasão, o secretário municipal de Habitação e Ordenamento Urbano, Rafael Martins, afirmou que a área é de propriedade da prefeitura e que a secretaria já está tomando providências. “A secretaria recebeu essa informação, fomos no local e fizemos a retirada de algumas pessoas que estavam demarcando lotes. Ainda não existe casas construídas. Agora, chega a informação de que um novo grupo tenta se instalar de forma irregular no terreno. Estamos tomando as providências legais para evitar o surgimento da invasão”, garantiu.
Rafael explicou que o terreno faz parte do conjunto e que a área institucional está prevista no plano de expansão e construção de equipamentos sociais para o residencial. “Em todo conjunto habitacional erguido pelo Município se torna obrigatório separar uma área institucional para construção de equipamentos públicos como praças, creches, escolas e outros. Isso beneficia a comunidade residente e bairros adjacentes”, declarou.
Os cadastros feitos por um representante dos invasores serão encaminhados para a Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) para que sejam tomadas as providências necessárias. “Sabemos que muitas casas no Oscar Santos e em outros residenciais foram abandonadas, então, elas podem ser realocadas por essas pessoas. Nenhum cidadão vai ficar desamparado, só basta procurar os meios legais de serem atendidos”, concluiu.
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