“Fomos expostos”, diz Lidelma Caldas sobre acusações de suposto desvio de cestas básicas do projeto Mães da Favela
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra os voluntários organizando as doações. Voluntários contam que estão sofrendo ataques na internet.

Café Com Notícia
Na noite desta quinta-feira, (15), em entrevista ao programa de rádio ‘Café com Notícia’, na Diário FM, a voluntária do Projeto Mães da Favela, Lidelma Caldas, falou sobre o vídeo que circulou nas redes sociais com acusações de um suposto desvio de cestas básicas arrecadadas pela CUFA Amapá.
“Não podemos fazer nada ilegal, temos responsabilidade e prestamos conta de tudo que entra e sai. A vida da CUFA é uma correria, não temos tempo de fazer nada, mas não nos preocupamos com isso, gostamos de ajudar”, explica.
O Projeto fechou uma parceria com a Universidade do Estado do Amapá (UEAP), para utilizar as salas que estão sem uso durante o período da pandemia. Nas filmagens, a voluntária aparece ajudando a carregar as cestas básicas.
“Fomos expostos, assim como a UEAP. Ficamos na última sala e o caminhão estava lá na entrada. Estávamos carregando e passando pela janela porque era mais perto para chegar até o caminhão, não teve roubo”, conta Lidelma.
O projeto ‘Mães da Favela’ é vinculado à Central Única das Favelas (CUFA), que iniciou as atividades no Amapá durante o período da pandemia. Preta Cleia, voluntária e uma das representantes da ação, explica ainda que apesar do nome ‘favela’, no norte, as atividades são desenvolvidas também em comunidades e áreas de periferia.
“A UEAP sempre foi uma grande parceira, recebemos doação de cestas físicas e cestas digitais (vale-alimentação), doadas por empresas privadas. A CUFA dialoga com qualquer pessoa que quer doar. Desde a pessoa que vai e doa mil cestas, quanto a que vai e doa 1kg de feijão”, finaliza Preta.
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