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Duas cidades acumulam quase 70% da riqueza do PIB amapaense

Macapá e Santana são os dois municípios que acumulam a maior parte da riqueza do Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá, soma de todas as riquezas produzidas. Os dados são de 2012 e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e secretaria de estado do Planejamento. As duas cidades, que também têm […]


Macapá e Santana são os dois municípios que acumulam a maior parte da riqueza do Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá, soma de todas as riquezas produzidas. Os dados são de 2012 e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e secretaria de estado do Planejamento. As duas cidades, que também têm as maiores populações, obtiveram 76,96% de participação no PIB amapaense, que alcançou R$ 10,4 bilhões no ano de estudo.

 

Macapá tem a maior fatia, com 61,94% de influência nas riquezas produzidas no Amapá. O percentual corresponde a R$ 6,4 bilhões. Apesar de o valor ser maior que os R$ 5,6 bilhões arrecadados em 2011, a participação no PIB amapaense caiu. No ano anterior ficou em 62,73%.


A soma das riquezas em Santana, a 17 quilômetros de Macapá, alcançou a soma de R$ 1,5 bilhão, representando 15,31% no PIB estadual. Em 2011, o município santanense teve participação de 14,23%, o que corresponde a R$ 1,2 bilhão.

 

O menor PIB entre os 16 municípios amapaenses é o de Itaubal, a 103 quilômetros de Macapá. A cidade teve apenas R$ 49,1 milhões, com apenas 0,47% de participação no PIB estadual, em 2012. O mesmo município teve R$ 42,3 milhões no ano anterior. O valor também representou 0,47%.

 

Crescimento
No PIB estadual, o Amapá registrou um crescimento de 7,2%. O percentual foi o maior apresentado desde 2003, quando o estado teve um aumento de 6% no PIB. O percentual de 7,2% foi calculado sem considerar a inflação do ano de estudo e representou R$ 10,4 bilhões. O índice registrou no ano anterior R$ 8,9 bilhões no PIB amapaense. O montante deixou o Amapá à frente do Acre e Roraima, com participação de 0,287% no Produto Interno Bruto brasileiro. Um dos fatores para a elevação foi a construção civil, com 89,46% de crescimento nesse período.

Matéria: Júnior Nery


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