Pais são presos por maus-tratos e lesão corporal grave contra a própria filha de 1 ano
Caso ocorreu no município de Amapá, distante 302 quilômetros de Macapá. Criança foi encontrada em situação subumana e em risco iminente de morte, segundo a polícia.

Elden Carlos
Editor-chefe
Os pais de uma menina de 1 ano e 7 meses de idade foram presos em flagrante pela Polícia Civil (PC) no município de Amapá, distante 302 quilômetros da capital, Macapá, pelos crimes de lesão corporal grave, maus-maus tratos e obstrução do trabalho realizado por integrantes do Conselho Tutelar, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
De acordo com o delegado Kleyson Fernandes, o caso foi denunciado por moradores próximos à residência do casal. Assim que os policiais civis e conselheiros tutelares chegaram ao endereço, se depararam com a criança em situação crítica.
“A criança foi encontrada em estado grave de saúde, pesando cerca de 5 quilos. No hospital, o médico diagnosticou que a menina estava desidratada, desnutrida em nível de raquitismo, além das péssimas condições de higiene. Além disso, o profissional de saúde declarou que as ofensas à integridade corporal e saúde da criança lhe colocaram em risco iminente de morte, incapacidade para ocupações habituais por mais de 30 dias e debilidade permanente de função neurológica. A criança foi diagnosticada com neuropatia por deficiência energética e vitamínica”, revelou o presidente do inquérito.
O delegado apurou que recentemente a criança havia sido internada, mas a mãe interrompeu o tratamento retirando a filha do hospital sob a alegação de que iria comemorar seu aniversário e não poderia ficar no hospital com a menina.
“No momento da prisão, o casal foi encontrado sob efeito de álcool. Representei pelas prisões dos pais da criança, que foram deferidas em audiência de custódia. A criança segue internada e sob acompanhamento do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do Município de Amapá”, finalizou.
Pai e mãe tem 32 anos, cada. Eles foram ouvidos em depoimento. Em seguida, foram encaminhados para exame de corpo delito na Polícia Técnico-Científica (Politec) antes de serem transferidos para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen)
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