Cidades

Equipes do Governo do Amapá fiscalizam isolamento de tripulação com Covid em navio

Técnicos avaliam constantemente a evolução do quadro de saúde da tripulação e auxiliam no cumprimento das regras de isolamento, para que os ocupantes sadios não sejam contaminados.


Foto: Ascom/SVS

Neste sábado, 7, uma equipe da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) esteve no navio Mandarim Dalian, ancorado no rio Amazonas, em frente a cidade de Macapá, para acompanhar a situação dos tripulantes.

Dos 21 tripulantes, 12 testaram positivo para o novo coronavírus. A equipe verificou que eles estão em uma área isolada do navio para garantir que o vírus não se espalhe. Os sintomas manifestos são de leves a moderados e nenhum tripulante teve a necessidade de internação.

O navio de bandeira da Libéria cumpre quarentena imposta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As equipes da Vigilância em Saúde verificaram que de março até agora o navio esteve nos Emirados Árabes, Arábia Saudita, Moçambique, África do Sul, Paquistão e Gana. Provavelmente, o local de contágio foi no porto da cidade de Tema, em Gana, o último país em que o navio esteve antes do Brasil.

Investigação 

Em outra frente de trabalho o Laboratório Central (Lacen/SVS) segue a investigação sobre a cepa dos casos para confirmar ou descartar tratar-se da variante Delta, que não tem nenhum caso confirmado no Amapá até o momento.

A diretora executiva do Lacen, Lindomar dos Anjos, explicou que ainda neste sábado, 7, o laboratório cumprirá uma etapa do processo investigativo.

“Nós vamos fazer um exame específico e se necessário encaminharemos as amostras para o Instituto Evandro Chagas que faz o sequenciamento da variante Delta ou outra variante”, explicou Lindomar.

Não há nenhum paciente internado nas redes de saúde estadual ou municipal. Todos os tripulantes estão a bordo do navio ancorado.

O navio ancorou no Amapá nesta última quinta-feira, 5, depois que tripulantes apresentaram sintomas de covid-19. Na sexta-feira, 6, dois dos tripulantes foram atendidos na Unidade Básica de Saúde (UBS) Lélio Silva e liberados em seguida por não apresentarem quadro clínico grave.

O acompanhamento segue até o fim da quarentena, que é de pelo menos 14 dias, e a liberação para o navio deixar o Amapá.


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