Cidades

SVS rastreia covid-19 em tripulantes de novo navio estrangeiro fundiado no Amapá

Os tripulantes têm nacionalidade filipina; um deles foi a óbito a bordo e outro foi encaminhado para atendimento em Macapá.


Lana Caroline
Da Redação

O Governo do Amapá está monitorando mais um navio estrangeiro que está ancorado no Rio Amazonas, em Macapá, com pelo menos dois dos 21 tripulantes com Covid-19. A informação foi repassada ao Estado nesta segunda-feira (16) através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os tripulantes têm nacionalidade filipina; um deles foi a óbito a bordo e outro foi encaminhado para atendimento na capital. Após uma avaliação feita pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), o tripulante seguiu para internação no Centro Covid HU.

A embarcação tem bandeira do Panamá e veio da Cidade do Cabo, na África do Sul. “Temos um quantitativo muito alto de navios que abastecem o estado ou levam algum tipo de produto para fora, e esse fluxo é permanente e monitorado pela SVS, Anvisa, Polícia Federal e Marinha. Esse óbito foi notificado pela Anvisa, e a partir disso, a responsabilidade de repatriamento da pessoa é feito pelo próprio órgão e PF, com custos por parte da empresa dona da embarcação. O navio não está no Porto de Santana, ele está fundeado e distante”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Dorinaldo Malafaia.


Nesta terça-feira (17), equipes da SVS vão ao navio para coletar exames PT-PCR e realizar a análise clínica e monitoramento do estado de saúde dos tripulantes. Eles ficarão isolados no navio por, ao menos, 14 dias. “A nossa entrada no navio é autorizada pela Anvisa e Polícia Federal, então, o estado não participa do procedimento de tratamento, a não ser que seja solicitado por algum desses órgãos”, afirmou Dorinaldo.

As amostras dos exames serão enviadas para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA), para investigações de possíveis variantes. O governo amapaense está ajustando junto a Anvisa e órgãos ligados às relações internacionais, a definição de qual protocolo adotar em relação ao corpo do tripulante que foi a óbito. A SVS também informou o ocorrido ao Ministério da Saúde. “A cremação pode ser uma boa alternativa, pois o translado é demorado e precisa de um tratamento bastante rígido em relação a esse cadáver. Também existem as questões relacionadas ao direito internacional e sobre como a família decidirá em relação a isso. Tudo que queremos é proteger ao máximo nossas fronteiras e trazer segurança aos amapaenses”, finalizou Dorinaldo Malafaia.


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