Cidades

Promotores cobram providencias sobre precariedade da maternidade Mãe Luzia

A Promotoria da Saúde requereu da Secretaria de Estado da Saúde um Plano de Ação Emergencial, com objetivo de concluir a reforma do Hospital da Mulher Mãe Luzia, que está programada em quatro etapas.


Lana Caroline
Da Redação

 

Durante reunião realizada nesta terça-feira (17), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do MP, com presença da Procuradora Geral de Justiça, Ivana Cei, os promotores de Defesa da Saúde Pública de Macapá, Fábia Nilci e Wueber Penafort, exibiram aos gestores do Estado e diretores do Hospital da Mulher Mãe Luzia, o resultado da inspeção que havia sido feita na unidade na última sexta-feira (13). Os promotores cobraram providências imediatas para diminuir as precárias condições do hospital, como também, a data de inauguração da Maternidade da Zona Norte.

 

A Promotoria da Saúde requereu da Secretaria de Estado da Saúde um Plano de Ação Emergencial, com objetivo de concluir a reforma do Hospital da Mulher Mãe Luzia, que está programada em quatro etapas. A primeira fase deve ser concluída até 30 setembro e as demais, precisam ser vistas junto à Secretaria de Obras e Infraestrutura (Seinf).

 

“Falei com o secretário Alcir e ele me disse que os 60 dias são necessários porque a Maternidade da Zona Norte era de uso para a Covid-19 e houve várias adaptações na parte elétrica e hidráulica para poder receber os pacientes infectados pelo coronavírus, mas ele me disse que é possível diminuir esse prazo”, disse o procurador Wueber Penafort.

 

Com 68 anos de construção, a maternidade já não tem condições físicas para atender a demanda atual. Falta de espaço para partos e internações; carência de pessoal; falta de materiais, insumos, medicamentos e equipamentos são alguns dos vários problemas que o hospital enfrenta. Até a limpeza do local está comprometida devido à greve dos funcionários terceirizados responsáveis pela limpeza e conservação do local.

“O prédio da maternidade é muito antigo e ele, em si, comporta mais nada. Ele tem que ser ampliado, reformado ou de preferência destruído para ser modificado. Hoje o prédio precisa ser evacuado e ficar livre para fazer uma reforma padronizada”, disse Wueber Penafort.

 

Por outro lado, o prédio da maternidade da Zona Norte, está em boas condições de funcionamento. Os equipamentos adquiridos estão guardados em um almoxarifado do Estado, o que pode causar problemas devido o tempo e de como estão acondicionados.

 

Para uma solução mais hábil e de destravar o processo de inauguração da nova maternidade, foi convocada essa reunião entre o MP/AP e o Governo do Estado, com a finalidade de definir a entrega da obra, o que deve diminuir 20% o número de atendimentos na Mãe Luzia.

 

Através da inspeção, os promotores disseram que o objetivo agora é fazer um Termo de Compromisso, para melhorar as condições da Mãe Luzia e firmar um acordo para inauguração da maternidade da Zona Norte.


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