‘Bancada do batom’ da Alap discute políticas de proteção às mulheres durante webnário
O evento conseguiu reunir mulheres de diversos lugares do país, representantes de Poderes e instituições que estão ombreadas em combater a violência doméstica.

“Educar para Combater o Feminicídio”. Foi o tema do webnário realizado pela Procuradoria Especial da Mulher e Frente Parlamentar pela Prevenção da Violência contra a Mulher e Redução do Feminicídio no Estado da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), em alusão à campanha ‘Agosto Lilás’, mês de conscientização sobre o enfrentamento à violência doméstica. O evento propôs uma troca de experiências e ideias para fortalecer as iniciativas de combate à violência doméstica contra mulheres e meninas.
“Quero parabenizar todas as parlamentares que compõe tanto a Procuradoria da Mulher, quanto da Frente Parlamentar, e as demais deputadas que também apoiam. É importante que no Agosto Lilás a gente enfatize o combate à violência contra mulher. O webnário foi um evento dentre muitos outros que estamos realizando. Tenho certeza que com as novas leis, novas medidas serão tomadas. Não tenho dúvida de que teremos um futuro melhor, a mulher vai ser trata com respeito, e nós queremos combater a violência”, declarou a deputada Edna Auzier (PSD).
O evento conseguiu reunir mulheres de diversos lugares do país, representantes de Poderes e instituições que estão ombreadas em combater a violência doméstica. “Parabenizo o parlamento estadual por esse momento tão importante de enfrentamento a violência contra mulher, pela iniciativa em realizar um webnário que educa as pessoas para enfrentar a violência doméstica. É um parlamento que merece louvor, nós sabemos que as instituições que se preocupam em combater a violência, são aquelas que se preocupam com o país e hoje estou muito feliz de fazer parte dessa união de poderes que é necessária para o enfrentamento. Cada mulher que a gente salva é motivo de comemoração, pois a informação que chega até ela, a ajuda a identificar o ciclo da violência e sair dele”, deputada federal Aline Gurgel (Republicanos).
Em março de 2021, a Rede de Observatório de Segurança divulgou dados, que comprovam que por dia, pelo menos cinco mulheres foram vítimas de feminicídio, no ano de 2020, ou seja, foram mortas por serem mulheres. A violência contra mulher ocupa a terceira posição entre os 18 mil eventos relacionados à segurança pública que a Rede monitora.
“Precisamos de ações contundentes, porque hoje o agressor se sente muito protegido, tá muito confortável, as agressões tem aumentado e os registros de ocorrência nas delegacias também. É necessário que se tenha uma ação conjunta dos poderes judiciários, executivos, legislativos, nas esferas municipais, estaduais e federais, para que os agressores se sintam temerosos em praticar tais ações, já que eles não têm respeitam as leis. Neste sentido é que eu, como promotora, vou me empenhar, que esses agressores paguem pelos crimes violentos que praticam contra as mulheres. As mulheres têm que se sentir protegidas e amparadas”, declarou a promotora Andrea Guedes.
Deixe seu comentário
Publicidade
