Política

Transposição: nova comissão promete celeridade e oferta canal para tirar dúvidas

Com uma demanda elevada e muitas dúvidas, a Comissão está ofertando um canal de conversa com a população, trata-se do número (61) 99683-9825.


Railana Pantoja
Da Redação

 

A Comissão da Transposição dos servidores do Amapá, em Brasília, passou por mudanças na presidência. A nova equipe promete dar celeridade aos processos que ainda precisam ser avaliados, bem como, cuidar das outras atividades. “Em 2018, foram entregues 19,8 mil processos aqui do Amapá. Destes, cerca de 11 mil já foram vistos pela Comissão. E, desse total de quase 11 mil, cerca de 850 pessoas tiveram processo deferido. Parte dessas pessoas já está trabalhando e foram incluídas na folha de pagamento, não só em Macapá e Santana, mas em todos os municípios. Atualmente temos 300 pessoas no quadro federal”, detalhou José Anchieta, assessor para Transposição do mandato do senador Randolfe.

Segundo Anchieta, as outras 550 pessoas que tiveram processo deferido, mas não foram efetivamente transpostas, precisam passar ainda por alguns processos burocráticos. “Com a nova gestão da Comissão, queremos acelerar esse processo para que em três meses, no máximo, todas estejam trabalhando e recebendo o salário”, frisou.

Para quem teve o processo indeferido pela Comissão, o advogado Davi Silva, do Fórum Sindical, explica que cabe recurso dependendo do caso. “Toda vez que a Comissão analisa, ela emite um parecer: aprova, reprova ou manda ajustar documentação e afins. Ao longo deste período, fizemos centenas de recursos administrativos complementando documento, e outra centena tratando do indeferimento, tentando mostrar que aquela pessoa preenche o requisito”, explicou o advogado.

Uma das maiores dificuldades em relação à documentação, segundo o representante, diz respeito aos acervos dos municípios, que muitas vezes sofrem com a ação do tempo ou são perdidos por inúmeros motivos. “Outra dificuldade surge na constante alteração da Comissão da Transposição em Brasília. O que acontecia: a comissão ia alterando, as pessoas cadastravam e-mails, em determinado momento isso não chegava, a caixa de e-mail ficava lotada e não conseguíamos mandar recursos. Então, tivemos algumas circunstâncias administrativas que causaram dificuldades, mas hoje estão se resolvendo com a nova gestão”, ponderou Davi.


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