Cidades

União Nacional LGBT Amapá realiza evento em alusão à Semana da Visibilidade Lésbica

Segundo a presidente estadual da União Nacional LGBT no Amapá, Dandara Souza, a luta LGBTQIA+ ocorre diariamente e todos são livres para exercer sua sexualidade.


Foto: Laura Machado

Lana Caroline
Da Redação

 

Agosto é considerado o mês da visibilidade lésbica. Para marcar as comemorações a União Nacional LGBT Amapá (UNA LGBT), em parceria com o Bar do Vila, realizam um encontro para celebrar esse momento de extrema importância para o seguimento.

 

Segundo a presidente estadual do movimento, Dandara Souza, a luta LGBTQIA+ acontece diariamente e todos são livres para exercer sua sexualidade. “Antes a palavra ‘sapatão’ era muito pejorativa dentro e fora da comunidade. Hoje em dia as mulheres rempunham esse termo como bandeira de resistência e luta. Todos têm o direito de exercer sua sexualidade do jeito que se sentir confortável para que possamos viver permanente bem. ”

 

O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica é uma data estabelecida no Brasil criada por ativistas lésbicas brasileiras e dedicada à data em que aconteceu o 1º Seminário Nacional de Lésbicas (Sinale), ocorrido em 29 de agosto de 1996.

 

A celebração da data é marcada nesta quinta-feira (26) com um evento marcado por luta e resistência que conta com a participação da cantora Tianna Ribeiro, na voz e violão, e discotecagem com a DJ Sony Plá. O evento iniciou às 18h, seguindo os protocolos sanitários.

 

 

Acolhimento às mulheres LBTI

No mês de junho foi inaugurado o Núcleo de Acolhimento às Mulheres Amapaenses Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (AMA-LBTI). O principal objetivo do espaço é servir como porta de entrada aos serviços públicos de cidadania e de saúde para as mulheres LBTI em situação de vulnerabilidade social.

 

“Através de um diálogo com a secretária (gestora da Secretária Extraordinária de Políticas Para as Mulheres) Renata Apostolo, a gente pôde, através disso, criar um mecanismo de defesa dos direitos das mulheres LBTI no Estado, que era uma falta muito grande. Hoje, o núcleo tem dois meses, o serviço está engatinhando, mas estamos expandindo com parcerias como a Defensoria Pública do Estado. A atenção a população LBTI é integral e em tudo, seja na moradia, seja no escolar ou em outros seguimentos”, disse Dandara Souza, que também integra o núcleo.

 

O espaço funciona na Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (Sepm), na Rua São José, 1570, Centro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com uma equipe de cinco pessoas para prestar atendimento.


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