Dia do Psicólogo: pandemia reforçou importância dos profissionais e da saúde mental
Fundamentais nos cuidados da saúde mental, os psicólogos utilizam da terapia para cuidar dos seus pacientes, e, muitas vezes, aliam o tratamento aos cuidados de um psiquiatra.

Railana Pantoja
Da Redação
Nesta sexta-feira (27) é celebrado o Dia do Psicólogo, profissão que sempre foi muito importante e durante a pandemia teve isso reforçado. Fundamentais nos cuidados da saúde mental, os psicólogos utilizam da terapia para cuidar dos seus pacientes, e, muitas vezes, aliam o tratamento aos cuidados de um psiquiatra.
“O psicólogo trabalha com a palavra, dizemos que a cura é pela palavra. E a psiquiatria trabalha diretamente nos sintomas, através dos medicamentos. Mas são duas profissões que devem caminhar juntas em relação à saúde mental das pessoas. Em muitos momentos a medicação se faz necessária, não para tratar ou curar, mas para conter os sintomas que estão em excesso na vida da pessoa, para que então ela ‘resolva’ seu problema de forma mais duradoura na própria psicoterapia com o psicólogo”, diferenciou André Romero, psicólogo e professor de ensino superior.
Segundo André, a psicologia trabalha no sentido de ajudar as pessoas a entenderem o que está acontecendo. “A gente tem sintomas, mas precisamos entender de onde eles surgem, para que servem, o que está acontecendo. Para que a gente possa manejar alguma coisa, precisamos saber o que é. A psicologia vai nesse cunho de entender o porquê da ansiedade, dos quadros depressivos, para que a pessoa possa assumir o controle da própria vida”, complementou.
Embora ainda exista tabu quando se trata de buscar ajuda para cuidar da saúde mental, durante a pandemia os psicólogos observaram mais procura e de diferentes públicos nos consultórios. “Depois que passou o primeiro impacto da pandemia, a demanda aumentou bastante. Para mim, o que chega na minha clínica e de alguns colegas é um público bastante adulto, mas também é importante ressaltar que o atendimento infantil triplicou na pandemia, por razões óbvias, a gente vivenciou muitos caos em relação as nossas emoções nos últimos tempos. Percebemos um pico de pessoas acima de 30 anos buscando cada vez mais a psicoterapia”, finalizou André Romero.
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