Wellington Silva

O exemplo de Quebec


Após constatar que a província de Quebec já evidenciava em todo o cenário de saúde canadense expressivo e maior número de óbitos de pessoas vitimadas pela covid-19, o primeiro-ministro da referida província, François Legault, imediatamente cria o chamado imposto de saúde destinado a qualquer morador não vacinado contra a covid-19.

Apesar dos moradores não vacinados de Quebec representarem apenas 12,8% da população eles contribuem para um triste quadro de quase metade de todos os casos hospitalares registrados, pesado fardo ao sistema de saúde pública.

De acordo com levantamentos feitos por órgãos federais a campanha e o processo de vacinação em Quebec ainda não colheram os resultados esperados uma vez que 85% da população recebeu tão somente uma dose da vacina, até 1º de janeiro.

Na terça-feira, 11 de janeiro, o primeiro-ministro comunicou a imprensa que a província seria a primeira região canadense a multar os não vacinados e a tomar outras medidas duras para conter o avanço da pandemia. Os radicais hesitantes em não se vacinar não poderão utilizar os serviços de trem e de avião e muito menos trabalhar em qualquer função no serviço público.

E qual o resultado desta extremamente e tão necessária medida de prevenção sanitária?

Tão logo a população de Quebec tomara conhecimento da multa a ser aplicada imediatamente o número de agendamentos para vacinação rapidamente aumentou nestes últimos dias.

Cristian Dube, ministro da Saúde de Quebec, comemorou:

“ Fantástico! É encorajador”!

O grande exemplo adotado pelo poder público de Quebec deveria ser seguido pelo mundo todo, principalmente nos Estados Unidos e no Brasil, multando qualquer cidadão não vacinado e natural propagador do perigoso vírus covid-19.

Lamentavelmente ainda existem pessoas no Brasil e no resto do mundo totalmente movidas pela desinformação sobre as vacinas e tristemente guiadas por fanáticos, aberrações teóricas do sangue puro.

São, em verdade, portadores do caos e da desgraça alheia. Detratores da ciência e da pesquisa e promotores do terror!

A estes, o nosso mais profundo repúdio, em nome de todos os que se foram, vítimas da pandemia:

Familiares, amigos, vizinhos, profissionais de saúde, artistas, gente da gente, lacunas impreenchíveis….