Nota 10

Unifap lança livro sobre desenvolvimento sustentável e habitação em Macapá

Produção é resultado de estudos de professora e acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da instituição.


A Universidade Federal do Amapá (Unifap) irá lançar no dia 16 de fevereiro os livros “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Tempo de Pandemia: Desejamos um Mundo melhor para 2030” e “Habitação Popular na Amazônia: O caso das ressacas na cidade de Macapá”. A live de lançamento será transmitida às 19h pelo canal oficial da Unifap no YouTube.

O livro “Habitação Popular na Amazônia: O caso das ressacas na cidade de Macapá” traz os resultados da pesquisa de doutorado da autora da publicação, profa. Dra. Bianca Moro, defendida na na Universidade Autónoma de México em 2015. A obra analisa os assentamentos precários da cidade de Macapá conhecidos como ressacas, enfocando a exclusão social e as configurações urbanas que as cidades brasileiras e latinoamericanas têm adquirido. A publicação está disponível em português desde o início de 2020 e seria lançado em março daquele ano, mas o evento foi impossibilitado pela pandemia de covid-19.

“O livro sobre as ressacas é resultado de muitos anos de pesquisa sobre esta temática. O material original está disponível em espanhol de forma gratuita na internet, mas era importante que estivesse em língua portuguesa para contribuir para a continuidade das pesquisas sobre o tema, pois ele contém uma importante investigação de campo que ocupa um capítulo inteiro, no qual constam 13 variáveis que revelam importantes características dessas áreas que envolve habitabilidade, perfil dos moradores, mobilidade, acessibilidade, posse, etc. São informações relevantes para o planejamento urbano da cidade”, observa Bianca Moro.

Bianca Moro desenvolve trabalho com as comunidades em áreas de ressacas há mais de dez anos. Desde 2009 a autora realiza um projeto de extensão na Unifap denominado “Planejando com a comunidade”, que leva alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo a trabalhar nas áreas de ressacas de Macapá. “Esses 12 anos de projeto permitiu dar visibilidade e voz para essas comunidades que estavam “invisíveis” na cidade. Era um verdadeiro tabu falar sobre esse assunto há uma década. Atualmente existe a conscientização de que este tema precisa fazer parte das prioridades nas políticas públicas de moradia para alcançar o tão almejado direito à cidade”, avalia.

 

*Com informações da Unifap


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