Turismo de aventura está entre os potenciais econômicos de Oiapoque, diz Clécio Luis

O município do Oiapoque, localizado na região da fronteira entre Brasil e França, no extremo norte do Amapá, é cheio de paisagens exóticas, com cachoeiras, riachos, rios, montanhas e trilhas rodeadas pela floresta amazônica.

Apaixonado por esportes e pela natureza, assim se define o morador do município, Jonathan Almeida. Formado em educação física e adepto do ciclismo esportivo, Jonathan encontrou no esporte uma maneira de descarregar o estresse do dia-a-dia.

 

“Sou natural do estado do Maranhão, mas vim para Oiapoque aos 6 anos de idade, apaixonado pelo ciclismo esportivo e pela conexão com a natureza desde criança, descobri nessa região lugares incríveis para praticas não só esportivas, mas também de contemplação, nesses locais recarrego a minha energia para enfrentar os desafios diários”, destacou.

 

Um desses lugares, ainda não explorados pelas agências de turismo locais é a trilha da Pedra do Abacaxi. Uma região formada por um conjunto de rochas, onde também curiosamente nascem, em meio as pedras, a fruta que dá origem ao nome do local.

Para chegar até esse caminho é necessário percorrer uma área dentro da floresta amazônica nativa, de aproximadamente uma hora de bike, ou duas de caminhada, mas que realmente valem o percurso, que ainda brinda com banho no riacho de água límpida e gelada, além de um pôr do sol espetacular.

 

Para o ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís, o turismo é uma das linhas que devem ser ampliadas como política pública efetiva na contribuição do desenvolvimento econômico das cidades e de estado.

“Estou morando a quase três meses em Oiapoque, através do projeto Pelo Amapá Inteiro,que me permite além de cumprir a agenda institucional, conhecer mais e melhor as dificuldades e potencialidades dos nossos municípios. E aqui em Oiapoque, algumas das atividades tem me chamado atenção pelo potencial gigantesco, como a pesca, a agricultura e também a exploração ecológica de espaços naturais que devem ser contemplados pela nossa população, e a utilização correta desses espaços movimenta toda uma cadeia econômica com geração de empregos, no setor hoteleiro, alimentício, industrial, de comércio, de transporte e que melhora sem dúvidas a qualidade de vida das pessoas”, pontuou Clécio.

Ainda de acordo com Jonathan, a região da fronteira tem tudo para despontar no campo do turismo. “Nossa região é linda e diversa, dispõe de trilhas formadas pela natureza que podem contribuir na economia do nosso município e do Amapá, através do turismo ecológico e esportivo, com desenvolvimento de atividades como: a pesca esportiva, canoagem, arborismo, ciclismo, caminhadas, e, claro, isso abre um leque de empregos nessa área que precisa de investimentos e capacitação”, destacou.

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