Disputa ao governo estadual segue polarizada, avalia Jurandil Juarez
Ainda que estejam surgindo novos nomes na disputa, Jurandil considera que a eleição está polarizada com o ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís (sem partido), e Jaime Nunes (PROS), atual vice-governador do estado.

Nesta terça-feira (22) o senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP), citado como um dos nomes que disputaria o Governo do Amapá em 2022, anunciou que abriu mão da possibilidade para ser coordenador de campanha presidencial do ex-presidente Lula. Para o comentarista político, economista e ex-deputado Jurandil Juarez, a decisão do senador foi acertada.
“O senador Randolfe faz uma oposição coerente em Brasília. Ele está na metade de seu mandato e, talvez, seus eleitores não entendessem uma situação em que ele bateria forças com um candidato que, em pouco tempo, era seu aliado forte [ex-prefeito Clécio]. Então, achei uma medida coerente ele não disputar o governo estadual. E outra coisa, Randolfe tem a própria marca, ele é o senador Randolfe do Amapá, poucas vezes o identificamos pelo partido, quase sempre é pela atuação que ele tem de destaque em Brasília”, ponderou.
Sem Randolfe disputando a vaga no Palácio do Setentrião, o partido Rede Sustentabilidade lançou Lucas Abrahão como pré-candidato. Mas, ainda que estejam surgindo novos nomes na disputa, Jurandil considera que a eleição está polarizada com o ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís (sem partido), e Jaime Nunes (PROS), atual vice-governador do estado.
“Ter novos nomes é uma boa notícia, significa renovação de quadros com pessoas sem patrocinadores ou donos de mandatos. Embora Lucas Abrahão seja novo, ele tem histórico na política. Agora, se referindo a uma terceira via, acho bem difícil que apareça alguém neste quadro atual. Mas, de qualquer maneira, Lucas é um nome novo e dá um ar bom para o Amapá. Pode ser que não dê certo agora, mas já é um nome protagonista que fica marcado para melhorar a cena política do estado”, finalizou Jurandil.
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