Polícia

Criminoso com posto de comando em facção morre em confronto com o Força Tática

Os militares receberam a denúncia de que “Max Bocudo” esatava ameaçando moradores com uma arma de fogo, inclusive, vistoriando os aparelhos celulares de algumas vítimas para saber se elas o haviam denunciado.


Elden Carlos
Editor-chefe

 

Considerado como criminoso de alta periculosidade pelas autoridades do Amapá, e com posto de comando dentro de uma organização criminosa, Max Frank Tavares da Silva, de 29 anos, o ‘Max Bocudo’, foi morto na manhã desta terça-feira (15) durante uma intervenção realizada por policiais do Batalhão de Força Tática (BFT, em uma residência localizada na Avenida Vereador Orlando Pinto, bairro Santa Rita, zona sul de Macapá.

Os militares receberam a denúncia de que o criminoso estava ameaçando moradores com uma arma de fogo, inclusive, vistoriando os aparelhos celulares de algumas vítimas para saber se elas o haviam denunciado.

Quando a equipe se aproximou do local indicado, avistou o suspeito que empreendeu fuga para dentro de um imóvel. Os policiais realizaram a entrada tática e foram surpreendidos por disparos de arma de fogo. Max Bocudo acabou alvejado no revide. Equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram no local e constataram o óbito.

Além da arma usada no confronto os militares apreenderam cocaína e várias cédulas de moedas estrangeiras, além de mais de 600 reais.

 

Roubo em Oiapoque

Segundo a polícia, durante o levantamento de informações foi descoberto que no dia 9 de janeiro deste ano, em Oiapoque, Max Bocudo e outros comparsas assaltaram uma casa de câmbio na região fronteiriça.

Eles fugiram levando cerca de 1,5 quilo de ouro, R$ 18 mil em espécie e um valor ainda maior em moedas estrangeiras como dólar e peso. Durante a fuga a quadrilha teve um confronto com policiais militares e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Pelo menos quatro marginais morreram na troca de tiros.

Max era tido como extremamente violento. O corpo foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML) da Polícia Técnico-Científica (Politec) para ser necropsiado. Droga, arma e outros objetos apreendidos foram apresentados no Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval, onde o caso foi registrado.

Reportagem e fotos: Jair Zemberg

 


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