Trio é preso após assalto frustrado no bairro Novo Horizonte
Segundo o major Coelho, comandante em exercício do Batalhão de Operações Especiais (Bope), os criminosos teriam escalado o muro e invadido o imóvel, tomando um casal como refém.
Elden Carlos
Editor-chefe
Três homens identificados como Nuevandro Leal Coelho, de 21 anos; Flávio Silva dos Santos, de 19 anos, e Werllen Souza dos Santos, de 18 anos, foram presos na madrugada desta quinta-feira (24) após um assalto frustrado à residência. Eles mantiveram um casal refém por mais de duas horas em um imóvel localizado na rua Maria da Silva Xavier, bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá. O Centro Integrado em Operações da Defesa Social (Ciodes) registrou o início da ocorrência às 23h04.
Segundo o major Coelho, comandante em exercício do Batalhão de Operações Especiais (Bope), os criminosos teriam escalado o muro e invadido o imóvel, tomando o casal como refém.
“Um vizinho percebeu a movimentação estranha e acionou o Ciodes. Uma equipe do 2º Batalhão de Polícia Militar foi deslocada para averiguar a situação e percebeu que as luzes do imóvel estavam todas desligadas. Houve uma tentativa de contato com os moradores, mas sem resposta. Nesse momento, dois criminosos tentaram escapar na moto do proprietário da casa, mas se depararam com a viatura na entrada do portão, retornando para o interior da residência. Um deles efetuou um disparo para o alto e a partir daí teve início a crise”, disse o major.
O trio manteve as vítimas em cárcere em um dos quartos. O Bope iniciou o processo de negociação enquanto os criminosos iniciavam uma live. Nela [transmissão] eles pediam a presença da imprensa e de familiares.
Após quase três horas de negociação eles libertaram os reféns e se entregaram. O marido, de 27 anos, relatou aos policiais que foi agredido com socos e chutes desde o início da invasão. A mulher, de 30 anos, também foi agredida verbalmente.
Com os assaltantes a polícia apreendeu um revólver calibre 38 e uma arma branca [faca]. “Eles quebraram os aparelhos celulares que usavam para dificultar a identificação das pessoas que eles mantinham contato durante a crise. Mas, graças a Deus e ao trabalho dos negociadores, encerramos mais um gerenciamento com 100% de aproveitamento”, concluiu o major Coelho.
Os presos foram encaminhados para o Centro Integrado em Operações da Segurança Pública (Ciosp) Pacoval, onde seriam indiciados por roubo, cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo, agressão física e disparo de arma de fogo. Os criminosos passariam por audiência de custódia.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
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