Polícia indicia taxista que abusou sexualmente de adolescente durante transporte escolar
De acordo com o Delegado Ronaldo Entringe, a investigação teve início em janeiro de 2021, após a divulgação, em redes sociais e WhatsApp, de um vídeo em que aparece uma mulher acusando o taxista de ter abusado sexualmente de sua filha, uma adolescente de 13 anos de idade.

A Polícia Civil do Amapá, por meio da Delegacia Especializada em Repressão de Crimes Contra a Criança e Adolescente (DERCCA), indiciou um taxista de 39 anos de idade, pela prática do crime de estupro de vulnerável.
De acordo com o Delegado Ronaldo Entringe, a investigação teve início em janeiro de 2021, após a divulgação, em redes sociais e WhatsApp, de um vídeo em que aparece uma mulher acusando o taxista de ter abusado sexualmente de sua filha, uma adolescente de 13 anos de idade. “No vídeo, a mãe da vítima acusa o taxista de ter se aproveitado da confiança depositada nele e da circunstância de levar e trazer a adolescente de casa para a escola e vice-versa e nesse trajeto ter mantido relações sexuais com a adolescente. Determinei o registro de boletim de ocorrência a partir do momento que tomei conhecimento do vídeo, bem como a identificação dos envolvidos. Tivemos muita dificuldade de intimar a mãe da vítima, que passou meses no interior do estado e, apesar de saber da existência do inquérito policial, não colaborou com as investigações”, explicou o delegado Ronaldo Entringe.
Segundo o delegado, a mãe só prestou depoimento meses depois e pediu o arquivamento do inquérito. “Ela só prestou depoimento no mês de novembro, após retornar à Macapá, tendo, inclusive, enviado um áudio a um dos Agentes de Polícia em que confirma os abusos sexuais sofridos pela sua filha e solicita que as investigações sejam encerradas, através do arquivamento. Porém, não há essa possibilidade e, após o interrogatório do acusado, que preferiu permanecer em silêncio, o inquérito policial foi concluído com o indiciamento do taxista pelo crime de estupro de vulnerável”, explicou o delegado.
O inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público para o oferecimento da denúncia.
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