PF apreende mais 10 quilos de ‘skunk’ e revela tráfico interestadual de drogas
O Diário apurou que os homens presos na operação de segunda-feira (11) são José Juliano Tenório Brito, de 19 anos, e Victor Narciso de Sousa, de 23 anos.

Elden Carlos
Editor-chefe
A Polícia Federal (PF) apreendeu na tarde desta terça-feira (12), no Centro de Macapá, mais de dez quilos de skunk [supermaconha] durante o desdobramento das investigações que resultaram na prisão de dois homens na segunda-feira (11) na região central da capital. Com eles a polícia apreendeu inicialmente 7,4 quilos da mesma droga. Durante o levantamento de informações, foi descoberto que havia entorpecentes escondidos.
A droga apreendida nesta terça-feira foi encaminhada para a sede da Superintendência da Polícia Federal no bairro Infraero II, zona norte de Macapá. Os dois presos, que foram levados para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), estavam aguardando audiência de custódia.
Apuração
O Diário apurou que os homens presos na operação de segunda-feira (11) são José Juliano Tenório Brito, de 19 anos, e Victor Narciso de Sousa, de 23 anos. Consta que no dia 4 deste mês, a coordenação de segurança corporativa dos Correios identificou um pacote suspeito na agência central. O raio-x demonstrava a possível existência de produto entorpecente no interior da caixa que havia sido despachada em uma agência do distrito de Barra Funda, região oeste do município de São Paulo (SP).
- Juliano Tenório retirou a droga nos Correios com documento falso
- Victor Narciso tentou negar envolvimento; ele era o motorista do veículo interceptado
Nesta segunda-feira, Juliano Tenório foi à central macapaense retirar a encomenda. Ele usou um documento falso de identidade com nome de Denilson dos Santos Pereira. O nome era o mesmo descrito como destinatário no pacote. A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal foi comunicada sobre o fato, conseguindo prender Juliano em flagrante no momento em que ele embarcava em um carro dirigido por Victor Narciso.
Inicialmente eles tentaram ludibriar os policiais. Victor chegou a tentar envolver uma mulher no caso, mas a farsa foi descoberta. Ele então declarou em depoimento que fazia o ‘corre’ para quitar uma dívida com agiota. Victor teria contraído a dívida para comprar o carro no qual foi preso. Com as prisões dos receptores do entorpecente a polícia espera chegar ao despachante e a outras pessoas envolvidas no esquema interestadual. Os quase vinte quilos de skunk apreendidos seriam encaminhados para perícia.
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