Polícia

Preso último envolvido do caso Nicollas Matheus

Com a prisão de Edson Neto, vulgo Netinho, a polícia civil dará por encerrado o caso do jovem Nicollas Matheus.


Jair Zemberg
Da Redação 

Por volta das 14h desta quarta feira (15), o criminoso Edson Luiz de Moraes Alencar Neto, de 22 anos, vulgo Netinho, acompanhado de uma advogada, chegou ao CIOSP do Pacoval, onde se apresentou aos policiais civis. Netinho era o último foragido que faltava ser preso do caso Nícollas Matheus.

Na noite do último dia 21 de maio, depois de sair de um bar localizado no centro de Macapá, Nicollas Matheus Pereira Almeida, de 27 anos, voltava pra casa a pés ao lado da namorada, quando foi atacado e assassinado por dois assaltantes, identificados pelos nomes: Antônio Carlos Rodrigues da Silva, de 20 anos, e Edson Luiz de Moraes Alencar Neto, de 22 anos, vulgo Netinho, que após cometerem o latrocínio (roubo seguido de morte), fugiram em um carro Corolla preto de placa QLO 5810.

No carro estavam os comparsas: Vitor Farias Belmiro, de 21 anos, e Patrick Kleydson Ferreira Trindade, de 21 anos, vulgo pk. A partir do roubo seguido de morte, que teve repercussão de espanto e revolta em meio à sociedade amapaense, os quatro assaltantes foram identificados, logo a polícia civil e a militar, com o apoio de delegacias especializadas, batalhões especializados da polícia militar, e o Grupamento Tático Aéro (GTA) montaram uma força-tarefa, no intuito de localizar e prender os envolvidos na morte de Nicollas Matheus.
Fim

Antônio Carlos, o autor do disparo que vitimou Nicollas, foi preso.
Patrick Kleydson, o Pk, que estava no Corolla preto, morreu em confronto com o BOPE.
Vitor Belmiro, que também estava no Corolla preto, foi preso.
Edson Neto, o Netinho, que estava ao lado de Antônio Carlos, é o último a ser preso, e assim, é encerrando o inquérito policial que investigou o crime de latrocínio que vitimou Nicollas Matheus.

Em 25 dias de força-tarefa para desvendar o caso Nicollas, foram:
1- envolvidos aproximadamente 50 policiais;
2- 06 relatórios de investigação;
3- expedidos 11 mandados de prisão;
4- 10 mandados de buscas;
5- apoio do GTA;
6- 14 celulares apreendidos;
7- 02 carros de luxo apreendidos;
8- 02 confrontos com policiais militares;
9- 04 armas de fogo apreendidas.

Depois de preso, vulgo Netinho prestou um depoimento bastante conflituoso, cheio de contradições, e a princípio negou a participação no crime. Depois, acusou os próprios amigos, assim como os outros dois presos, Vitor Belmiro e Antônio Carlos.

” Não é interesse do investigado assumir o crime, mas quando o criminoso é interrogado, a polícia ja está de posse do material probatório, as informações que eles trazem é o último passo da investigação que vai ser apresentado ao judiciário, como parte conclusiva do inquérito policial”, explicou o Delegado Vladson Nascimento da DCCP.


Todos os envolvidos no latrocínio do caso Nícollas são integrantes de organização criminosa, que se auto denominam “bonde pé na porta” . A polícia civil segue nas investigações para identificar outros integrantes do grupo criminoso.


Deixe seu comentário


Publicidade