Nota 10

Bioparque apresenta diferentes espécies de animais em mostra científica

Exposição contou com 400 exemplares dos laboratórios de ciências biológicas e saúde da Unifap.


Democratizar o conhecimento científico para diferentes tipos de público foi a missão do Bioparque da Amazônia na quinta-feira (28). Mais de 40 acadêmicos e pesquisadores dos cursos de ciências biológicas (licenciatura e bacharelado), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), promoveram uma aula sobre espécies de animais e plantas amapaenses.

Ao todo, 400 exemplares estavam disponíveis na exposição que contemplava seis laboratórios dos departamentos de ciências biológicas e da saúde. A mostra evidenciou o estudo acerca das águas continentais, do reino vegetal, das formas de vida existentes em períodos geológicos passados, de animais invertebrados, répteis e anfíbios.

 

A oportunidade perfeita para o graduado em licenciatura em ciências biológicas, Vínicius Barbosa, de 23 anos, oferecer uma aula prática aos visitantes do parque.

 

“A mostra apresenta os principais grupos dentro da herpetologia, no estudo de anfíbios e répteis, representados pelas serpentes, lagartos, sapos e pererecas. Nossa intenção é desmistificar a visão das pessoas perante os animais, que são cercados por lendas, mitos e que causam certo medo”, destaca.

Durante a exposição, foram exibidos répteis e anfíbios conservados em álcool, taxidermizados e esqueletos; peixes conservados em meio líquido e esqueletos; de réplicas de fósseis de dinossauros; do herbário com sementes e plantas medicinais; e coleções de insetos.

 

Com quase 20 anos no colegiado de ciências biológicas na Unifap, o professor doutor Carlos Eduardo Campos, explica a atuação do laboratório de herpetologia e zoologia, presente na mostra.

 

“Na coleção contamos com mais três mil exemplares. Para o parque, trouxemos uma parte representativa, que chama atenção, com bichos mais estranhos ou coloridos. Temos esqueletos, animais taxidermizados, que é a mesma coisa que empalhados e em meio líquido, conservados em álcool”, exemplifica o doutor.

 

A novidade foi o laboratório de pesquisa em fármacos, do departamento de ciências biológicas e da saúde, que trabalha com pesquisas voltadas para avaliação de atividades biológicas de produtos naturais, pontua a doutora em Inovação Farmacêutica, professora Raphaelle Borges.

 

“As pesquisas consistem na análise de atividades biológicas de produtos de origem natural, através de modelos animais. Utilizamos o zebrafish, um peixe que tem mais de 70% dos genes totais similares aos dos seres humanos, então, as respostas fisiológicas são parecidas. Na Unifap temos uma plataforma deles, trabalhando com plantas medicinais e substâncias em diversos tipos de ensaios para a avaliação de toxicidade, atividades anti-inflamatória, antidiabética, ansiolítica, antidepressiva, entre outras”, explica.


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