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Fátima Pelaes reage à notícia de jornal paulista

Operação Voucher


Eu confio no trabalho da Polícia e da Justiça, e estou tranquila de que tudo será esclarecido”. Assim reagiu a secretária de políticas para as mulheres, do governo federal, Fátima Pelaes, nesta sexta-feira, 3, sobre notícia da Folha de S.Paulo de que ela, conforme relatório da Procuradoria Geral da República, integrou uma “articulação criminosa” para desviar R$ 4 milhões de suas emendas quando foi deputada federal. O caso, em 2011, suscitou a Operação Voucher.

Na época da eclosão do caso, Fátima Pelaes negou envolvimento com o desvio de dinheiro, explicando que a emenda em questão havia sido destinada ao Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), um programa amplo e do qual o Amapá não participava, destinado a desenvolver o turismo brasileiro.

Sobre a ONG, que de acordo com a Folha, seria fantasma, secretária afirmou que funcionava há mais de um ano no estado, alojada na casa de número 640 da rua Leopoldo Machado. Depois, a sede passou para a avenida Cora de Carvalho, Centro.

Fátima Pelaes afirmou, na ocasião, que a emenda era destinada a estudos, pesquisa e capacitação, infra-estrutura e marketing. Ela chegou a divulgar nota, afirmando não ser “responsável pela liberação, pagamento, execução e fiscalização do convênio entre o Ministério do Turismo e a ONG, para implementação do objeto da referida emenda, cabendo estas ações aos órgãos responsáveis”.

De acordo com a hoje secretária de políticas para as mulheres, em dezembro de 2010 ela solicitou uma investigação sobre os gastos feitos pela organização com os recursos de sua emenda. E justificou: “Em virtude de o Amapá e vários municípios, na época, estarem inadimplentes e buscando a realização do projeto de qualificação, indiquei a ONG citada pela Folha que já desenvolvia outros projetos semelhantes na área de turismo”.


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