Novo caso suspeito de varíola dos macacos é notificado
Homem de 32 anos buscou atendimento em uma unidade básica de Saúde de Macapá e apresentou vínculo epidemiológico.

O Governo do Amapá notificou um novo caso suspeito de varíola dos macacos ao sistema do Ministério da Saúde na última quinta-feira (01). Com este, o Estado registra sua quarta suspeita, sendo uma já descartada após análise epidemiológica e laboratorial e as demais seguem em investigação.
De acordo com o comunicado de emergência emitido pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) ao sistema nacional, um homem de 32 anos buscou atendimento em uma Unidade Básica de Saúde da capital apresentando sintomas como erupções cutâneas aguda, febre súbita, dor de cabeça, calafrios, linfadenopatia – que é o inchaço das glândulas laterais do pescoço, lesões em mucosas e diarreia desde o dia 26 de agosto.
A investigação epidemiológica realizada aponta histórico de viagem para São Paulo e Rio de Janeiro no período de 12 a 24 de agosto e que possivelmente teve contato em um evento social no Rio de Janeiro. O paciente está isolado e sendo monitorado pelas equipes.
A rede laboratorial realizou a coleta do material para análise no Laboratório Central do Amapá. Posteriormente, a amostra será enviada ao Instituto Evandro Chagas, no Pará, que é responsável atual pelas análises.
Varíola dos macacos
Varíola dos macacos é o nome popular da doença monkeypox, cuja transmissão ocorre entre humanos principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, secreções respiratórias ou objetos contaminados.
A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais e passa por diferentes estágios, podendo se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.
A transmissão via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde e membros da família com maior risco de contaminação. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
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