Cidades

Projeto Sanar reduz fila de espera no HCAL

Em 2022, somente até o mês de julho, o Sanar já chegou a 977 cirurgias


 

O engajamento de profissionais de saúde do maior hospital público do Estado tem ajudado a reduzir a fila de espera por cirurgias eletivas no Amapá.

 

A iniciativa, batizada de Projeto Sanar, recrutou uma equipe multiprofissional, que intensificou a realização dos procedimentos cirúrgicos no Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL) e desde que começou, no final do ano passado, já realizou quase 1 mil cirurgias de média e alta complexidade.

 

O idealizador do projeto, o médico Tannus Khayat, explica que com a pandemia, as cirurgias eletivas quase pararam no estado. Isso tornou necessária a criação de estratégias que acelerassem a realização de procedimentos.

 

Khayat explica que as cirurgias eletivas não são consideradas de urgência. Em procedimentos como vesícula, hérnias ou reconstrução do trânsito intestinal para ostomizados, o paciente fica menos de 24 horas no hospital.

 

 

O projeto sanar mapeia exatamente casos como esses e otimiza a realização, assim, leitos não ficam ocupados por muito tempo e a fila diminui cada vez mais rápido.

 

“Em 2021, eu refinei o projeto e adequei às necessidades pós pandemia. Voltei a propor o projeto à direção do HCAL e à Sesa. Nesse momento, eles me deram o voto de confiança que eu precisava. Daí recrutei a equipe médica e, Graças a Deus, hoje estamos chegando a quase 1 mil operado só pelo Sanar”.

 

Foi o caso do aposentado José Chagas, 70 anos, que em 12 horas foi internado, fez uma cirurgia de hérnia e logo depois recebeu alta, pois o projeto engloba uma equipe de diversos profissionais de saúde que proporcionam celeridade aos procedimentos.

 

“Fiz meus exames pré-operatórios pelo projeto, fui muito bem tratado por toda a equipe”, celebra José, que fez o procedimento em março desse ano.

 

Em 2022, somente até o mês de julho, o Sanar já chegou a 977 cirurgias, uma média de 140 por mês, aproximadamente.

 

A equipe é completa, desde o maqueiro até o cirurgião. São técnicos de enfermagem, anestesistas, farmacêuticos, enfermeiros, radiologistas, um time completo, que oferece tudo que é necessário para os pacientes serem operados com excelência.

 

“Esse projeto é um marco para a saúde do estado, proporcionando qualidade de vida, o paciente retorna a exercer suas atividades diárias com dignidade”, comemora o médico Marcelo Magalhães, atual coordenador do projeto.

 

 


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