Policial civil aposentado do Amapá é assassinado a facadas em Brasília
Vítima teria um caso passional com o criminoso de 18 anos de idade, que já está preso, preventivamente

O policial civil aposentado do Amapá, Alberto Lago Rosa, foi assassinado a facadas, em Brasília, no apartamento em que ele residia na Quadra 411 Norte. O crime ocorreu sábado passado, por volta das 22h, mas somente na tarde desta quarta-feira, 28, foi divulgado pela Assessoria de Comunicação da Delegacia-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com a prisão preventiva do suspeito pelo crime.
A divulgação tem o seguinte teor:
“Em decorrência de investigações e de Medida Cautelar obtida junto ao Poder Judiciário, na data de hoje (28/09/2022), a PCDF, por meio da 2ª DP, prendeu preventivamente o homem (18 anos) que esfaqueou e matou o policial civil aposentado do Amapá em um apartamento residencial situado na Quadra 411 Norte.
O crime ocorreu no sábado (24/09/2022), por volta das 22h, todavia, o fato só foi descoberto no dia 26/09/2022, quando o corpo da vítima foi encontrado em seu apartamento. O crime foi cometido mediante o desferimento de facadas nas costas e nas pernas da vítima, o que ensejou a sua morte. Duas facas foram apreendidas no apartamento da vítima com resquícios de sangue. As investigações avançaram em decorrência de coleta de imagens de câmeras de segurança, exames periciais e outros elementos de prova que confirmaram a presença do autor dentro do apartamento da vítima.
A equipe da 2ª DP conseguiu, inclusive, localizar e apreender a sandália e a bermuda utilizada pelo autor no momento do crime. Foi localizada também a chave do apartamento levada pelo autor após o crime, a qual foi abandonada por este nas proximidades do prédio residencial onde ocorreu o fato. Possivelmente por desconfiar da evolução investigativa, o autor apresentou-se na 2ª DP e, interrogado, confessou ter praticado o crime, alegando que o teria efetuado em razão da vítima ter tentado manter relações sexuais com a mesma. Foram obtidos, ainda, comprovantes de transferências realizadas pela vítima em favor do autor que demonstram relação duradora entre autor e vítima.
Além disso, está demonstrado que o autor frequentava a residência da vítima na Asa Norte há aproximadamente dois anos. Por não deter título de eleitor e, por conseguinte, não ser caracterizado como eleitor, a PCDF pôde dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva, excepcionando o regramento legal que impede o cumprimento de mandados de prisão nos cinco dias anteriores ao dia da eleição, haja vista que tal imunidade é voltada apenas para eleitores, o que não é o caso do homem que foi preso. Caso seja condenado, pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão. As investigações continuam para melhor clarear a motivação e demais circunstâncias do crime”.
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