Detento extramuro é executado na zona oeste de Macapá, a tiros de pistola
Vítima tinha passagem no Iapen pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.

Jair Zemberg
Da Redação
Por volta das 12h desta quarta-feira, 5, Alan da Silva Almeida, de 28 anos, vulgo ‘GG’, foi executado por mais de 12 tiros de pistola ponto 40 em um crime de homicídio com características de acerto de contas, fato ocorrido na rodovia Duca Serra, no bairro Marabaixo 2, zona oeste de Macapá.
GG era detento do Iapen, e com a progressão da pena ganhou a oportunidade de trabalhar no regime extramuro. Há três meses trabalhava em uma empresa na execução de ampliação da rodovia Duca Serra.
Hoje, no horário de trabalho, Alan estava despercebido embaixo de uma árvore, quando um carro Siena vermelho, de placa não identificada, passou e parou um pouco à frente. Depois, desceu um indivíduo armado e se aproximou pronto para atirar.
GG, ao perceber o indivíduo vindo em sua direção, correu desesperado, mas logo foi alvejado pelos primeiros tiros. Mesmo ferido conseguiu chegar ao outro lado da rodovia, onde foi alcançado pelo atirador, que se aproximou e concluiu o crime. Em seguida, o assassino atravessou a pista de volta até ao carro que o aguardava e fugiu na direção de Santana.
Testemunhas foram até ao Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE ) e comunicaram o ocorrido. As equipes militares foram ao local da ocorrência, constatando que o indivíduo estava alvejado. Uma equipe do Samu, que atendeu à ocorrência, declarou o óbito de Alan.
Com a chegada dos peritos da Politec foi constatado que o apenado do Iapen fora assassinado por mais de 12 tiros de pistola ponto 40. Ele foi alvejado principalmente na região das costas. Após os trabalhos da perícia, o corpo da vítima foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML).
Uma equipe da Polícia Civil, da Delegacia de Homicídios, que também atendeu à ocorrência, informou que o vulgo GG tinha passagem no Iapen pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
“Nós colhemos imagens de câmeras de segurança dos arredores, que nos mostra toda a dinâmica do crime. Agora vamos investigar para chegarmos aos autores do homicídio, e aí então saberemos a motivação para o crime”, relatou o delegado Cesar Ávila, da Homicídios.
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