Política

Feijão diz que leilão da ANM de áreas da Flota é estelionato mineral

Geólogo observa que não há garantia de que terras em Pracuuba e Tartarugalzinho terão autorização para pesquisa


 

O geólogo e advogado Antônio da Justa Feijão considera estelionato mineral o leilão para o qual a Agência Nacional de Mineração (ANM) abriu inscrições de propostas para três lavras garimpeiras no interior do estado do Amapá: uma no município de Pracuuba e outras em Tartarugalzinho.

 

Feijão lembrou que uma das áreas já foi pesquisada pela Sumitomo, que trabalha com defensivos agrícolas. Mas como as terras estão dentro da Floresta Estadual do Amapá (Flota) a empresa respondeu a um processo penal.

 

O geólogo falou no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Sistema Diário de Comunicação), na manhã desta segunda-feira, 17. Ele acrescentou que tal qual a área pesquisada pela Sumitomo, as outras duas áreas passíveis de leilão promovido pela ANM estão dentro da Flota.

 

“Essas áreas estão dentro da Floresta Estadual do Amapá. A ANM sequer poderia colocá-las em disponibilidade porque não tem a garantia de que elas vão ter autorização pra pesquisa”, esclareceu Antônio Feijão.

 

Comparando, o geólogo explanou que o caso do leilão da Agência Nacional de Mineração é parecido com uma concessionária que vende um carro ainda não homologado para emplacamento. “Isso é um estelionato comercial, e o que a ANM quer fazer é estelionato mineral”, concluiu.

 

 


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