Julgamento de ex-policial civil continua pelo segundo dia com escuta de testemunhas oculares e peritos
Em virtude da morte da empresária Kátia ter tido grande repercussão, julgamento do acusado se tornou um dos mais importantes do ano

A Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Macapá retomou, na manhã desta terça-feira (18), a sessão plenária de julgamento do ex-policial Leandro Silva Freitas, acusado pela morte da empresária Kátia Silva.
Neste segundo dia, a titular da unidade, juíza Lívia Simone Freitas, continua a conduzir a escuta dos depoimentos de testemunhas e peritos sobre o crime, cometido em julho de 2020.
Por se tratar de um júri diferente, com previsão para durar até três dias, foi necessária uma série de medidas para garantir a segurança e incomunicabilidade dos jurados, representantes da sociedade que atuam como os juízes do caso.
De acordo com a juíza Lívia Simone Freitas, a unidade contou com o apoio do Tribunal de Justiça, por meio do Gabinete Militar, oficiais de justiça e demais servidores. “Uma das principais características do Conselho de Sentença é, além de ser formado por cidadãos, sua incomunicabilidade, o que demanda uma grande logística que inclui hospedagem e alimentação”, explicou.
O oficial de justiça Rômulo Medeiros também destacou a atuação dos profissionais para a manutenção da incomunicabilidade dos jurados. “A função do oficial de justiça durante o júri é auxiliar a juíza e garantir que os jurados continuem reservados, sem contato com outras pessoas, inclusive durante os períodos de recesso da sessão, a fim de garantir a lisura do julgamento”, concluiu.
Antes do reinício da sessão, o presidente do Tjap, desembargador Rommel Araujo, esteve presente na unidade para garantir todo o apoio logístico necessário para a realização do júri popular.
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