Wellington Silva
O Pacificador

Muito diferente de seu oponente, diria até um abismo de diferença, Lula aos poucos apazigua ânimos e acalma o mercado, externa sua grande preocupação com os desvalidos e articula e dialoga com o parlamento e com o poder judiciário, caminhos democráticos naturais antes rompidos pelo governo bolsonarista.
Se, antes, o estado brasileiro e seus apoiadores fabricavam a agitação do caos, do ódio, da desordem, do enfraquecimento e da desagregação institucional, política e religiosa, assim como fabricavam o enfraquecimento do conhecimento, do senso crítico, da pesquisa, das universidades e faculdades e das comunidades tradicionais, atentando contra o bem maior de uma nação livre, soberana e democrática, justamente, a educação, hoje, com imensa satisfação vemos a indicação de Kátia Paulino para integrar a equipe pensante de transição do governo Lula, uma amapaense, negra, Reitora da Universidade Estadual do Amapá, e exatamente para pensar, escrever e propor uma educação progressista, participativa, plural e integradora para uma nação tão rica em diversidade cultural, em especial, a nossa Amazônia.
E hoje, mais que nunca, pensar é preciso, porque pensamento é movimento, é causa e efeito, ação e reação para o bem de uma nação antes tão dividida por força e efeito das sementes desagregadoras do caos, do ódio, da desordem, das trevas da ignorância.
O verdadeiro caminho democrático não tem curvas sinuosas, abismos, trevas, escuridão, divisões de classes, preconceitos, racismos, radicalismos e outras aberrações tais advindas do degradante pensamento e comportamento inumano.
O verdadeiro caminho democrático é o que está sendo feito agora, construído tijolo a tijolo, ao ouvir a sociedade e convocar e provocar boas cabeças pensantes a edificarem um Brasil melhor para todos.
Sabem porque os grandes gênios, artistas, pensadores, poetas, intelectuais, músicos, dramaturgos, foram ou são progressistas?
É uma questão de valores para a evolução humana!
Não pode haver legalidade naquilo que é ilegal, absurdo, quando o estado democrático de direito e as instituições públicas são ameaçadas de fechamento por conta de uma louca retórica golpista ufanista. Nenhum país democrático do mundo livre pode aceitar tais atos como normal, e, muito pelo contrário, tais atos constituem uma aberração!
Sabiamente e em boa hora as Forças Armadas do Brasil novamente reiteram em nota pública o seu total e irrestrito apoio e respeito a Constituição e ao estado democrático de direito, e de tabela também reiteram o seu irrestrito respeito a Carta das Nações, postura natural e legal de muito já esperada considerando que qualquer força armada de qualquer nação livre integrante da Organização das Nações Unidas também tem o mesmo dever de obediência constitucional e universal.
Paz na Terra aos homens e mulheres de boa vontade…