Polícia Civil desmonta pirâmide financeira no Amapá
Segundo a Polícia Civil, mais de 1.500 pessoas no estado podem ter sido vítimas do esquema conhecido como ‘Consolidate My Shopping’, onde a pessoa ganha a partir de determinadas ações e indicações.
Na manhã desta sexta-feira (25), a delegada Áurea Uchôa, titular da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DR-CCIBER), falou sobre a ação da Polícia Civil do Amapá que levou ao desmonte de uma pirâmide financeira atuante no Amapá.
Segundo a Polícia Civil, mais de 1.500 pessoas no estado podem ter sido vítimas do esquema conhecido como ‘Consolidate My Shopping’, onde a pessoa ganha a partir de determinadas ações e indicações.
“Nesse caso, eles faziam captação de pessoas para entrar na pirâmide e a pessoa pagava um valor. Em seguida, eles te pagavam ‘comissões’ para você dar cliques em determinados vídeos e fotos para alavancar outras empresas. Só que existe um momento da pirâmide que não entra mais gente, e se não entra mais gente, a pirâmide desmorona. Então, todas as pessoas que estavam na pirâmide, tanto no topo quanto na base, vão perder esse valor”, detalhou a delegada Áurea Uchôa.
A delegada explica que para algumas vítimas o prejuízo financeiro foi maior, visto que algumas pessoas pegaram o valor do “lucro” adquirido ao longo da demanda e “reinvestiram no negócio”.
“Essas vítimas começaram a nos procurar nesta semana. A gente pede que façam a denúncia, mas preferencialmente pelo site da Polícia Civil, onde tem o link da Delegacia de crimes virtuais para receber ocorrências, assim a pessoa não precisa comparecer presencialmente”, pediu.
Os próximos passos, segundo a delegada, não podem ser revelados para que a investigação não seja prejudicada. Até o momento, ninguém foi preso.
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
Texto: Railana Pantoja
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