Violência doméstica termina com tomada de refém no Mucajá
Cinco mulheres foram feitas reféns no residencial mucajá

Jair Zemberg
Da Redação
Por volta das 14h desta sexta-feira (6), uma equipe do 1° batalhão da Polícia Militar estava em patrulhamento de rotina, quando recebeu comunicado via CIODES, dando conta de que em um apartamento do terceiro andar do bloco 28, no residencial Mucajá, localizado no bairro Beirol, zona sul de Macapá, estava acontecendo um caso de violência doméstica contra mulher.
A equipe policial se deslocou com certa brevidade para o endereço informado. Chegando ao local, o sargento e um patrulheiro da equipe subiram as escadas do prédio, e no apartamento, o Sargento tapou o olho mágico e bateu na porta. Neste momento, o autor do ato criminoso ao perceber que se tratava de policiais do lado de fora, logo anunciou a tomada de refém, montando assim um teatro de crise.
O indivíduo informou, gritando para os policiais, que ele estava armado com um revólver calibre 38, e que era foragido do IAPEN. Ele disse ainda que iria manter todas as pessoas como reféns dentro do imóvel até a chegada de profissionais da imprensa.
Segundo o criminoso, essas exigências era tão somente para salvaguardar a vida dele, para não ser morto por policiais em um possível confronto. Para confirmar as ameaças, o homem efetuou dois ou três tiros para o alto, da janela do apartamento.
A equipe policial pediu apoio ao Batalhão de Operações Especiais- BOPE, responsável por administrar as negociações em caso de refém.
Uma equipe GIRO/BOPE, que também estava em patrulhamento, recebeu via rádio o pedido de apoio e foi para o Mucajá, onde os policiais começaram a verbalizar as negociações com o criminoso causador da crise.
Depois de aproximadamente duas horas de tensa negociação, os policiais do GIRO resgataram as vítimas, sem nenhuma estar ferida, e o criminoso foi preso.
Após acontecer a prisão do indivíduo, ele foi identificado pelo nome de Gilton Barriga Viana, de 28 anos, vulgo “Gil”.
Com ele, os policiais apreenderam o revólver calibre 38 com quatro munições deflagradas e uma munição intacta.
Os policiais ainda foram informados que o vulgo “Gil” é ex-marido da mulher feita refém. Depois da separação, ele insiste em reatar o relacionamento conjugal, mas os problemas acontecem porque a mulher não aceita voltar com ele.
Depois de tomadas todas as providências, o criminoso foi colocado na viatura da equipe do 1° batalhão, responsável por apresentar a ocorrência na Delegacia De Crime Contra Mulher- DCCM, para que sejam tomadas as providências que o caso requer.
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