Cidades

Agricultor planta e colhe distante de tudo, no meio do nada

Gaúcho Valdecir Schlosser tem fazenda em local ermo no interior do município de Tartarugalzinho, no Amapá


 

Douglas Lima
Editor

 

Na contramão da costumeira enxurrada de reclamações e acusações ao poder público entre os grandes produtores do campo, no estado do Amapá, o gaúcho Valdecir Schlosser expressa otimismo com a sua fazenda em lugar ermo no município de Tartarugalzinho, “distante de tudo e no meio do nada”, como ele próprio diz.

 

Com apoio da família e empregados, Valdecir planta e colhe soja, milho, feijão e arroz, além de outras poucas culturas, e não reclama de falta de incentivo oficial, ausência de oportunidades nem de órgãos ambientais. Pelo contrário, fala que a terra amapaense é barata e boa para a agricultura, o clima ótimo e a topografia também, bem como a sazonalidade das chuvas.

 

Mas o gaúcho Valdecir Schlosser emperra quando o assunto é agrotóxico, produto que leva muitos a acreditarem que o agricultor provoca distúrbios na natureza. “Isso é negócio de ambientalistas que não conhecem a realidade do agronegócio. Nós temos, no Brasil, a legislação ambiental mais dura para conter qualquer excesso”, explicita.

 

Valdecir, ainda em defesa de sua atividade em relação a ambientalistas, diz que a produção rural é a atividade que mais preserva a natureza no Brasil. “Não podemos derrubar uma árvore sem autorização do governo, senão embargam a propriedade e paga-se uma multa astronômica”, conclui.

 

Nota do Editor: O produtor rural falou no programa ‘Ponto de Encontro’ apresentado na Diário 90,9 por Cléber Barbosa.

 


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