Custo da construção civil cai 0,1% em janeiro no Amapá
O custo da construção em janeiro no Amapá, por metro quadrado foi de R$ 1.613, sendo R$ 1.003 relativos aos materiais e R$ 611 à mão de obra

O IBGE divulgou na quinta-feira (9) o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que caiu 0,1% no Amapá em janeiro. Esse foi o único resultado negativo na comparação mês a mês, desde janeiro de 2022. Nos últimos doze meses, a variação acumulada foi de 12,2%, resultado próximo dos 12,5% registrados nos doze meses imediatamente anteriores a janeiro do ano anterior, que, na variação mensal, apresentou crescimento de 0,7%.
Na média nacional, o custo médio do metro quadrado aumentou 0,3% em janeiro. Minas Gerais (2,0%) foi a Unidade da Federação com a maior variação mensal. Mato Grosso (19,7%), Rondônia (15,9%) e Rio Grande do Norte (15,7%), apresentaram as maiores variações acumuladas dos últimos doze meses. Por outro lado, Espírito Santo (7,9%), Alagoas (6,4%) e Bahia (5,9%) tiveram a menores variações no período. O Amapá (12,2%) ficou em sétimo lugar nesse ranking.
O custo da construção em janeiro no Amapá, por metro quadrado foi de R$ 1.613, sendo R$ 1.003 relativos aos materiais e R$ 611 à mão de obra. Em dezembro, o custo da construção fechou em R$ 1.615.
As Unidades da Federação com os maiores custos da construção foram Santa Catarina (R$ 1.906), Rio de Janeiro (R$ 1.840) e Acre (R$ 1.802). Já as UFs com os menores custos médios foram Espírito Santo (R$ 1.535), Alagoas (R$ 1.509) e Sergipe (R$ 1.484). O Amapá (R$ 1613) ficou em 17º nessa classificação.
Em janeiro, a parcela dos materiais variou -0,2%, no Amapá, iniciando o ano com queda de R$ 3 em relação a dezembro (R$ 1.006). Considerando o custo medido em de janeiro de 2022 (R$ 882), houve aumento de 14%. Acre (R$ 1.173), Mato Grosso (R$ 1.108) e Tocantins (R$ 1.105), apresentam os maiores valores para o componente material. Entretanto, Sergipe (R$ 936), Espírito Santo (R$ 934) e Alagoas (R$ 920) são os entes federados onde encontram-se os menores custos para material. A posição do Amapá é a 13ª, neste componente.
No Amapá, a parcela da mão de obra teve aumento de 0,3% quando comparada a dezembro do ano passado (R$ 609), além disso subiu 10% em relação a janeiro de 2022 (R$ 555). Em Santa Catarina (R$ 863), Rio de Janeiro (R$ 806) e São Paulo (R$ 782) são as UFs com os maiores valores deste componente. As UFs com os menores custos da mão-de-obra por metro quadrado são Rio Grande do Norte (R$ 583), Ceará (R$ 576) e Sergipe (R$ 548). O Amapá ocupa a 19ª posição neste ranking.
Mais sobre o Sinapi
O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dies para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.
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