Polícia

Dois meses após sair do Iapen, líder de facção é executado a tiros

Ricardo dos Santos Valente, de 32 anos, vulgo “Paiacan”, líder de facção criminosa, foi executado a tiros na zona norte de Macapá.


 

Jair Zemberg
Da Redação

 

Por volta das 15h30min desta terça-feira (28), uma equipe do 2° Batalhão da Polícia Militar estava no patrulhamento ostensivo quando recebeu chamado para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo.

A equipe policial foi para o endereço, na Rua Marabaixo, entre as Avenidas Ramos e Antônio Carlos Reis, no bairro Novo Horizonte, zona norte de Macapá, onde os policiais encontraram um indivíduo gravemente ferido no banco traseiro de um carro que atende por aplicativo.

 

Diante da gravidade da ocorrência, os policiais acionaram o SAMU, que logo informou a morte do indivíduo.

Com a chegada dos peritos da POLITEC e dos policiais civis da Delegacia de Crime Contra a Pessoa-DECIPE, o indivíduo foi identificado pelo nome de Ricardo dos Santos Valente, de 32 anos, vulgo “Paiacan”, que tinha vasta ficha criminal por diversos crimes. Ele saiu do IAPEN em dezembro do ano passado, onde cumpriu 10 anos de prisão.

 

Os peritos da POLITEC constataram que o Paiacan foi alvejado por, pelo menos, 7 tiros de pistola calibre ponto 40, por todo o corpo.

O carro de Ricardo deu problema, então ele foi contratar um mecânico ou eletricista, e depois, quando ia retornar, chamou um carro por aplicativo, momento em que foi surpreendido por um atirador, que provavelmente já o monitorava e sabia muito bem o que estava fazendo, pois efetuou vários tiros no alvo marcado para morrer, sem atingir o cidadão idoso que estava trabalhando e era o condutor do veículo.

 

O corpo do indivíduo assassinado foi removido para o Departamento de Medicina Legal- DML, após todos os procedimentos de praxe.

 

“Estamos no local deste homicídio, onde a vítima é um indivíduo que saiu recentemente da penitenciária e tem vasta ficha criminal. Aparentemente só um indivíduo praticou a execução, provavelmente é mais um que teve a morte decretada por facções que estão em guerra, mas as investigações já começam agora mesmo, é questão de tempo para chegarmos ao autor ou autores do homicídio”, finalizou o Delegado Wellington Ferraz, titular da DECIPE.

 

O cidadão que conduzia o veículo é de idade avançada e precisou ser amparado após viver um momento de pânico. Por sorte, ele não ficou ferido.

 

 


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