Cidades

PM inicia curso de Cinotecnia para policiais do Amapá, Santa Catarina e Maranhão

Curso de Cinotecnia Policial é coordenado pelo Bope. Pets vão auxiliar no dia a dia da função, especialmente no combate ao tráfico de drogas


A Polícia Militar do Amapá (PM-AP) iniciou nesta sexta-feira, 3, o III Curso de Cinotecnia Policial, que vai capacitar agentes de segurança do Amapá, Santa Catarina e Maranhão para o emprego de cães policiais no dia a dia da função, principalmente no combate ao tráfico de drogas.

 

A capacitação é coordenada pelo Canil do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). A novidade desta edição é que o período de curso aumentou para 80 dias, se estendendo até o mês de maio. Participam 24 alunos, sendo 19 policiais militares do Amapá, 2 de Santa Catarina e 1 do Maranhão. Estão no grupo de alunos, também, 1 policial civil e 1 policial penal do estado.

 

 

O comandante do Canil do Bope e coordenador do curso, capitão Lino Medeiros, explicou que a primeira e principal didática é a definição do perfil do aluno, ou seja, o policial que tem interesse em trabalhar com o canil precisa, de fato, se identificar com as atividades.

 

“A partir do momento que nós definirmos essa percepção e esse perfil no policial que se propõe a fazer o curso, nós começamos a fazer o trabalho específico do treinamento para o Bope. Os cães já estão prontos, já estão socializados e treinados para a finalidade deles. A ideia, agora, é preparar esses homens para conduzir nossos cães”, explicou o capitão.

 

Além do combate ao tráfico de drogas, os cães também desempenham papel importante nas atividades policiais que envolvem crises com reféns, intervenções no sistema prisional e ocorrências com explosivos.

 

 

“O foco é formar agentes para atuação e aplicação de cães em ocorrências policiais em que a ferramenta canina, dentro das suas particularidades, possa ser aplicada. O preparo na Cinotecnia nós dizemos que é um curso bastante completo, uma vez que envolve as diversas e variadas aplicações no Bope”, disse Medeiros.

 

O coordenador do curso enfatiza, ainda, que o trabalho do policial que tem a expertise de estar com o cão treinado não se restringe apenas ao canil do batalhão, mas ao conjunto. A atuação em equipe é essencial para finalizar as ocorrências de gerenciamento de crises de maneira positiva para a sociedade.


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