Polícia

Homem não consegue dinheiro para pagar dívida e acaba morto a tiros

Jackson Júnior da Silva Figueiredo, de 28 anos, vulgo “peixe podre”, tinha passagens pelos crimes de roubo e furto


Jair Zemberg
Da Redação

 

Por volta das 23h40min desta terça-feira (7), uma equipe do 1° batalhão da polícia militar estava fazendo as rondas na cidade, quando foi acionada via CIODES para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo, na avenida Raimundo Antônio Machado, no Novo Buritizal, zona sul de Macapá.

 

 

A equipe policial foi para o endereço informado, onde encontrou um indivíduo caído ao chão, ferido a tiros. Diante da gravidade da ocorrência, a equipe policial solicitou a presença do SAMU, que logo atestou o óbito do indivíduo.

 

Os policiais civis da Delegacia de Crime Contra Pessoa- DECIPE e os peritos da POLITEC atenderam a ocorrência, quando então a vítima foi identificada pelo nome de Jackson Júnior da Silva Figueiredo, de 28 anos, vulgo “peixe podre”, que tinha passagens pelos crimes de roubo e furto.

 

 

Os peritos da POLITEC informaram que a vítima foi alvejada por mais de 18 tiros, por todo o corpo. No local do crime, próximo ao corpo, foram encontrados 11 estojos de munição calibres 380 e ponto 40.

 

Segundo informações colhidas ainda no local do homicídio, o vulgo “peixe podre” foi abordado por dois ou três indivíduos a poucos metros da casa dos familiares dele, onde ele morava, e foi muito espancado. Depois, provavelmente, ele foi mandado sair para conseguir dinheiro com os pais dele e voltar com ou sem o dinheiro para pagar a dívida, caso ele voltasse sem o valor ou  não voltasse, os assassinos iriam invadir a casa e mais pessoas no interior da residência poderiam morrer.

 

 

“Peixe podre” foi atrás, contou tudo o que estava acontecendo, mas como não conseguiu o dinheiro, voltou ao encontro dos atiradores para ser executado. Foram muitos tiros, inclusive os familiares dele escutaram e sabiam que naquele momento Jackson estava sendo assassinado. Ele era usuário de drogas e se envolveu com o crime, relatou uma testemunha que preferiu não gravar entrevista.

 

“O crime tem, sim, características de execução, provavelmente dívidas de drogas para alguma facção. Ninguém no local quis testemunhar quantas pessoas praticaram o assassinato, mas sabemos que foram muitos tiros e que ele tinha passagem por roubo e furto. As investigações vão esclarecer os fatos”, finalizou o Delegado Paulo Moraes, da DECIPE.

 

 

O local onde “peixe podre” foi assassinado é considerado área vermelha do crime, onde já aconteceram inúmeros homicídios, quase sempre execuções praticadas por integrantes de facções criminosas.

 


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